sábado, 5 de dezembro de 2009

relance passados

"A gente pode só dormir?"
"Eu vou te dizer uma coisa, Garota. Acho até melhor você sentar. Essa revelação pode te deixar chocada, mas enfim...vou te falar: eu gosto pra caralho de dormir."

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Desejo...

Quem sabe esse é o cenário que eu espero: areia clara e o mar tentando dizer alguma coisa. Mas o que anseio é pelas tuas palvras. Aquelas que quero ouvir ao pé do meu ouvido, meio a tua transfiguração...a nossa união. Quem sabe o brilho do sol não é a melhor pedida. Talvez espere pra ver a lua a iluminnar nosso cenário. Talvez rolamos pela areia, melados de sal. Depois mergulhamos, triunfando meio ao beijo desordenado. Num sei se o teu pedido é esse. Mas a minha vontade, quem dera saber. Ah! se tu tivesse aqui tão perto, meio dispersso ao meu lado. Talvez teus braços, e em teus laços eu me derramo. Tão pequena, tão certa. Tuas palavras não sei o que será.Mas eu espero, decerto, meio incerto eu diga que me ame.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Piscando

Próximo aos dias festivos. Todas as cidades - será muito dizer todas?- estão repletas de pequenas luzes, de diferentes cores e por incrivel que pareça, meio a essa decadência da energia, da água e de tantos problemas claros.
Algumas pequenas cidades ficam belas. Alegra a vida dos cidadãos. Porém enfraquece os rios, consequentemente as hidrelétricas pararam. Outras cidades grandes, já tão luminadas, ficam mais. Aparentemente todo o brilho ofusca o nosso ver. Mas insistem em ter apartamentos recheados e encobertos de pisca-pisca. Parece irônia, mas é complicado ver as estrelas. Porém, mais ironia é ver as lojas fechadas, e ainda assim, com todos os piscas ligados.
Fora, o gasto da energia, quanto será que todas essas empresas e esses municipios gastaram com essa arrumação? O suficiente para colocar comida na mesa de uns 8 mil brasileiros? O suficiente para a construção de parques e áreas de lazer nas pequenas cidades? O suficiente para distribuição de roupas para crianças? E o suficiente para a construção e reformulação de algumas creches e escolas?
Enfim, já que os problemas estão claros, e a idéia é clarear nessas época, por que não iluminar essas vidas?

sábado, 14 de novembro de 2009

breve

quando o telefone tocar, dê um pausa e abra a porta.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

De quem é a culpa?

Noite de abstinência. Tempo de caos, escuridão total. A todo momento no rádio, dizem quais regiões e cidades estão em panico. Final de terça-feira, grande barulho nas metropólis. Nas estradas e avenidas, inúmeros carros e pedrestres assustados. Tamanha violência, não seria de surpreender. Afirmaram que ventos e trovões impedisse o geramento das turbinas. Mais tarde, o ministro Edison Lobão afirma que cerca de 14 mil megawatts dos 17 tenham paralisado. Diz que o ocorrido foi na usinda de Itaipu devido a falha das linhas abastecidas de Furnas. Os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espirito Santo, MInas Gerias, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Minas Gerais, partes de Salvador, do Paraguai e do Uruguai. Incrivel, como o único fato que debatiam era os relampagos e grande ventania ocorria na manhã do mesmo dia. Então, fala-se novamente e de novo do tempo.
Alguns dormiam pertubados com o terrivel calor. Outros, reclamavam da falta de luz. E tantos buzinavam nas avenidas. Pessoas ficavam perdidas meio a escuridão, com dificuldade de pegar transporte e sem nenhuma segurança.
Madrugada de quarta-feira, a luz volta. Alguns falam comemorando a sua volta, engraçado eram 3 hs. Recorrer do dia, conversas e mais conversas. De novo e outra vez, o tempo. A população metropolitana constrangida com a tamanha desorganização nas ruas, a falta de sinalização, o pouco policiamento e a futura falta de água.
Enfim, mais um aviso para os porcos humanos.

sábado, 7 de novembro de 2009

Madrugada de uma noite quente. Ao tentar fugir dos pensamento distantes, prostasse nos livros. Pois bem, quantas frases bem postas, e tanta imaginação, outros mundos. Palvras complicadas. Pega-se pois um dicionário, o mesmo vindo de longe. Então cai dois pequenos papéis, lê-se o seu nome. As palavras escrita a caneta azul. Era tamanha sensação ao ver aquilo manuscrito do longe, afagava o peito. Despertava a saudade doida. Era tão pouco escrito, talvez para evitar o sofrimento.Mas ao ler, sofria muito. E apaziguava-se. Ao fim, lia-se: "Te amo muito, só Deus sabe o esforço que tenho feito para suprir a falta." Dobrou e guardou-o ao peito, derramando-se em lágrimas de saudade amada.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

a dois.

Eles se encontrarão sem muita explicação. Ficaram conversando a noite inteira, até que na madrugada sentiram um forte desejo. Seus olhares se intercalaram e ele tentou sentir seu cheiro, foi então que ele cheira o pescoço dela e logo as mãos começam a invadi-lo também, até ir descendo lentamente e chegar aos seios. E dá o primeiro beijo. Tão caliente, com todo o corpo unido. As linguas estão cada vez mais agressivas e as mãos mais pedintes. Ele acaricia a barriga e levanta a blusa dela. Desce agora beijando o corpo desta. Devagarinho, retira a calça dela e acaricia as suas pernas. Por um instante lhe dá um beijo e as mãos dela vai retirando a sua blusa. seus peitos ficam unidos por algum instante. Até ele descer com as mãos aos seios e ela acariciar as costas dele, descendo e arrancando as calças. Por um instante ele começa a passar a lingua nela, que geme baixinho. De súbito ele sussura no ouvido dela, ela permite que ele tire a calcinha. De leve, ela tira a cueca. Ele beija-a dos pés até as coxas, subitamente pulando até a boca dando um beijo bem molhado. Ela delira. De repente ele desce e lhe faz uma oral. Ela geme e garra no cabelo dele. Até ela ficar bem excitada. Logo, devagarinho ele começa a penetra-la. Ela arranha as costas dele. Ele retira lentamente, e depois enfia o pênis até os dois gozarem juntos. Eles se arrepiam, e gemem. Permanecem ali naquele momento. Ele beijando-a ela delirando.
Era tudo tão sublime, o beijo, os corpos, a brisa do mar e a pequena lua. Eles se abraçaram e pensaram assim.

domingo, 1 de novembro de 2009

O cara da praia

Estava sentada lendo tão atenciosa que só o reparei pela metade... Lá estava sentado na areia branca, ouvindo alguma música e olhando o mar. Tão belo, riso singelo. Estupendido! Coisa de filme no Havaii sem ondas altas e muitos surfistas na beira da praia. Era simplesmente a beleza que se deseja ver ao chegar em casa depois do trabalho. Um corpo incrivel coberto por areia. Alguns segundos apos a visualização. Ele correu para o mar, suas pernas tão definidas e uma bunda...ah! quantos musculos. Por um instante não deu mais para vê-lo. Ao retornar passava a mão nos cabelos. Espécie dos deuses. Instigava todos que ali estavam. E as mulheres todas tão atentas ao seu sentar na areia...um verdadeiro filme.
O tempo reagia a seu favor até as 13hs. Mas por consequinte o vento bateu e levou o livro abaixo, foi quando vi seu o Corpo parecia menos masculo, o cabelo não tinha um encanto, a música já não se sabia. Ao reparar elec chupava um pirulito indiscreto. E olhava ao contrário do mar. Mas parecia tão claro, o belo de quão sensato e menino carinhoso tinha as mãos ao redor de uma outra com tanta delicadeza. Que o tornava tão sem graça com a nuvem escura, ela já não podia ser de outro alguém.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Inclassificados da madrugada

Hoje de grátis e sem avaliação alguma fico com o som estrodante de Reginal Rossi. Mais tarde, meio que na andança da Lua, carente e descontente a ter Amado Batista. É triste quando a Lua insiste em dá as costas para a praia e clarear a mata, não há Rub ou Jack. Parece turbulento o teu rock in roll e me deixa sem blues as tuas notas distantes.

sábado, 24 de outubro de 2009

gostar de sentir

Sinto que brilha mais uma estrela quando dizes algo entrelinhas e me diz tão bem: "gosto de sentir que gosto de ti."

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Agora já flutua nas minhas noites novamente nesse meu mpb exagerado.
E se encaixa tão bem no meu corpo lento e molhado
dessa dança de vai e vens... É tão melhor quando vens e fica. Eu fico.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

essa ida

O amor é preto...
E tem gosto amargo
De maçã podre (não que eu já tenha comido)
Mas tem.
Quando alguém entra no meio
E deixa o meio sem amor
É fel sem nossas bocas unidas
Água podre que separa dois lados
O amor não tem graça
Se assim compartilhado
Melhor não ter amor
Não ser amor.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Questão.

E por que você não aparece no meu rock in roll?

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

poeminha sem lado

Nesse presente duo
Que marca horas passadas
Na qual ando tão ligada,
E esse tempo futuro
Que já nem em encanta
Sinto que acabe sem dança.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

um jornal furado.

Ao amanhecer o cachorro já tinha trago o jornal, todo estabanado.
Havia todas as folhas, algumas molhadas de saliva e outras perfuradas pelo seu canino.
Abri levemente e vi as noticias do dia. Algumas páginas de esporte e rio mais uma vitória do meu time. Outras páginas, violência, embolo-as. Outras bem babadas, cinema, teatro...
Ah quantas informações para um dia marcante, e poucos seres com quem compartilhar.
Enfim, faltava-me a noticia que mais me tirava o sono. Reviro a página e vejo, embarraçadas letras e um imenso buraco... Era simplesmente a noticia que eu mais esperava.
Ao levantar a cabeça olhei ao lado, meu cão tinha a face mais encabulada e a boca cheio de palavras, infelizmente não falava.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

tanta saudade.

"Daqui do ponto onde parte o espaço,
eu só consigo ver a imensidão azul vasta
como é vasto o infinito,
é a minha solidão azul.
Universos sem fim,
neon e galáxias se engarfinham
E a minha permanencia é tão insignificante.
Aqui no berço onde as estrelas morrem
o meu coração se apagou
Não vou mais me curvar
ante a vastidão do mundo
Não vou mais aceitar o beijo vil da morte
Não vou mais gravitar ao redor do meu umbigo
Não vou mais duvidar a minha própria sorte.
Se o silêncio é o que vem ao meu auxilio
A minha poesia não tem mais serventia
Longe de você tudo é um novo exilio
isso é mesmo ausência de gravidade.
O que me faz suportar o peso de tanta saudade
É a minha solidão..."

domingo, 27 de setembro de 2009

foi ai.

...foi seguindo deliberadamente
escondendo-se em cada esquina.
Um novo poste, uma velha arvore
nem era tão desconhecida a rua.
Mas ele partia trébado tropeçando
em si.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

gotas d'água

Falta o cheiro da terra molhado quado a chuva cai.
Fica as poças alagadas a espera do sol, que custa em brilhar.
Aglomeram-se os grãos de areia na pista de pedestre quando o vento sopra.
Aliás não sopra, ele enfurrece e desmancha toda aquela beleza natural.
Ao piscar os olhos, uma nova ntureza.
Mas não tem cheiro de terra molhada, apenas uma poeira que asfixia os pulmões.
Por algum momento, fico sem ar, sem circulação, gélida.
Pensamentos e pensamentos.
Torno a não ter cheiro da terra molhada, mas purifico-me com as gotas d'água.
Volto a mim, volto a ti.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Entre linhas

Me diz tanta coisa esse espaços calados de uma frase a outra. Aquela força tão constante da menina alegre e espontanea. Sei que toda palavra dita terá sempre a sua essência, assim como a sua morfofisiologia distante me dá tanta segurança meio a esta falta. E de todos os dez-afetos dos segundos interligadas, fazia-me a pequena querendo ser mais. Os inteiros minutos quão eternos ao teu re-encontro. Via-te frágil entre os dois lados imortais, porém forte em si, ao dizer-me e aqui estou e irei continuar sem perecer.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Por causa daqui

Quatro paredes de um quarto verde. Estou a sós. Lá fora muita gente, delas nada me importa.
Fico com pensamentos inquietantes e uma canção. "Quem sabe um dia a gente vai se encontrar" Outra hora é um silêncio terrivel e as lágrimas caem. Minha mente não cansa de pensar em todos os momentos que estivemos juntos. E agora sinto tanto. Me sinto só. Fico com as gotas d'água salgada pelo rosto. E com as lembranças dos veraneios.
_

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

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Dois anos.
A criança engatinha, e outras vezes já anda.
Por vezes algumas esquecem, por outras sempre lembrar de comemorar.
Mas antes que acabe o dia, lembra-se.
É hoje!
O grande dia, mais um ano de vidas unidas.
Um milagre.
E logo hoje, essa saudade que me deixa sem paciência para conversas banais dos "r" e "s".
Quero festejar. Quero falar idioticesses e rir das tamanhas criticas construtivas.
Quero tê-los por perto, pois sei bem mais agora, tudo com vocês dá certo.

_
Misturado
amo-vos imensamente.





_
É vatapá, é caruru Oh MISTUREBA quero comer seu bolo.
A chuva cai, a rua inunda Oh MISTUREBA quero comer seu bolo!!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

alguns milimetros.

Olhei pela janela do ônibus, hoje ela estava lá. Tão linda que me levava a delirar. Fazia um pequeno movimento e brilhava sem parar. Ao seu redor todas as nuvens se afastavam, mas bem queriam aproximar-se. Talvez por ser 'a' nuvem prefiria não aproximar-se tanto, com medo de se apaixonar. Vai que lá no alto alguém não goste desse entrozamento de nuvem com a lua. Pois bem, ela linda, linda e linda...perdi-me nas eloquências do incerto. Fitei-me na janela, um vento brando e uma maresia salgada se misturavam, foi quando algo trouxe-me aquela barulheira da realidade, um certo alguém, não sei quem, agarrava-se com uma certa alguém,também não sei quem, lembrei-me de ti. Da falta que faz as noites sem os centimetros teu.

domingo, 30 de agosto de 2009

É quando me dou conta, do quanto é necessário aquela presença. Meio calada, pouco fria, mas ela. Mas sempre ali, deitado ao meu lado. Algumas vezes riamos das coisas transmitidas pela telinha. Outras discutiamos quem iria escolher o que assistir, outras só virava e dormia... do meu lado, ou do lado dela, unidas pela coberta. Era tão engraçado o acordar, já não nos viamos, mas sempre sabia que alguém olhou pra ti antes de encarar o dia. E aquilo lhe dava coragem, mesmo sem perceber. Ao cruzar das horas, alguns olhares penetrantes e outros caridosos. Pequenas palavras singelas e monte de palavras rotineiras. Faziam seguir o dia, até debater em quem conseguiu superar a noite. Mas era formidável cada gesto, e cada encontro de alguns minutos, até deleitarmos na imensidão da noite naquela cama.

sábado, 29 de agosto de 2009

Ainda falta aquelas palavras desconexadas.
As fitas de carnaval, as flores de março, os cartões de maio, as fogueiras de junho, os jogos de agosto. Fico com o frio de julho, sem dias marcantes. Mas começa a ter menos vento e mais
mar-e-cia.

domingo, 16 de agosto de 2009

atual união.

Já não cabia em mim tanto 'desassosego'. Pois, então, joguei-me por inteira naquele horizonte sem fim, esperando que nesta noite deixasse partir um pedaço de mim. Fiquei a esperar, mas nada acontecia. Não chorei, apenas escutei a sinfonia do mar. Era harmoniosa e outrora tão assustadora. Sentei na areia fria, e parei a observar. Incrivelmente, esse outro canto de lá. Pra onde irei em pouco tempo. As águas pareciam cobertas de piscas-piscas ou eram vaga-lumes. Tão lindo a união do moderno e antigo. Uma paz bagunçada. E a minha aflição, ia embora com os grãos de areia ao bater do vento.

domingo, 9 de agosto de 2009

Lá sei.

Sextas, sábados, domingos, terças e quintas, um dia e meio já deveria ser fato para uma suposta renovação. E é. Na casa da minha tia, na virada da esquina, no colégio central e na cidade natal, mas não no mundo virtual. Não sei extamente como anda as mentes daí,mas creio que em cada anoitecer tenha uma pergunta e várias interpretações de um mesmo sol.
Tão nostalgico quanto a falta de nostalgia. Essa espera por um dia melhor, mas não esses que antecedem, esses são tristes, vagos. Já no meio do caminho, tão completos.
Percebo, imagino que haja vários livros e alguns filmes dentro de cada cabeça dessa. Desde as 18 horas de qualquer dia, até aquele momento que terão que pegar um ônibus para outro lugar qualquer. É assim que permeia as atualizações do hoje. Ficam trancafiados entre neurônios e o medo do novo. Mas por que não expô-las? Sei lá.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Por que exito em não pensar, o que já tanto mastiga meus neurônios. Leio-as.



"Vou embora porque é de idas que é feito o amor frouxo
e é com, a voz flácida que é feito o adeus que eu nunca quero dizer,
mas sempre digo...E é só para que não fiques sem reposta, deixo-te o adeus pregado ali:
do lado de fora da tua porta."

quarta-feira, 24 de junho de 2009

bate-papo intelectual.

[Estavam pois, duas crianças a conversar.

Uma mais ou menos 4 anos de idade do lado de dentro do pátio dasua casa, e outra com aproximadamente 5 anos do outro lado do portão da mesma casa. Era uma tarde, não acho que era uma manhã, não, uma tarde, uma manhã. Não importa, sempre faz sol nesses horários, confunde-me. Creio que não tinha almoçado ainda, então era manhã naquele dia ensolarado, e uma criança brincava de futebol, minto, ao menos queria brincar (pelo que me parece, ele tava sentado na bola) Enquanto o outro do lado de fora ficava a olhar e conversar.]





+ Sabia que futebol num é de Deus?!

- sabia

+ E porque?

- por que é.

+ Não, é pq fica todo mundo correndo atras da bola e 'falano' coisa ruim.







ANtes que o outro respondesse mais alhguma coisa, ele levantou da bola...

E assim já estava prto de virar a esquina.



.[que mente não.].

sábado, 30 de maio de 2009

meio fio de luz

Alguém lá do outro lado do pc escreveu: O que me estranha nessa felicidade entranha, é quão grande ela me parece, e mesmo assim sinto tanto medo que depois ela faça com que eu careça. Mas vou sentindo-a. Sofrendo na espera que ela possa ir. E fico vivendo duo. O que mais me estranha, é no que eu não posso sentir por completo, mesmo que já sinto.

Talvez eu de cá tenha sentido algo repulsso, como sofrer quando ainda se é feliz. E já encontro o meu erro. Ainda, essa é a palavra. Venha a não ser depois. Algum tempo se desfaça esse medo, quando nem tão cedo ela se vá...a tal felicidade.
Pior, cheguei a última conclusão, e quem não a tem, sene medo sempre.
É isso, vive sem saber, um pouco de jazz nosom de uma rua distante, acha que é festa e ri...
é feliz.


[idiota]

segunda-feira, 4 de maio de 2009

porão de farsas

Ainda que se pense que não é, bem sei é escuro aqui embaixo.
Falta-me as peças consagradas impuras. Já sei o que não deveria saber. Ao menos falta entender se os "ás" ainda sobraram debaixo da mesa, depois daquele poker mal jogado. Falcatruas, restaram pois alguém no porão, cheio de resquícios mal acabados, iluminados pelas fretas de luz. A única que sobra soterra-se na poeira. Encabulada, procura a saida.
__
(um pensamento desonante)
O maior problema é o custo de oportunidade.
Sei que a vida é feitas de escolhas, basta saber qual escolher. Mas não sei qual.
Tanto faz, pensa Tico, todas me levam a uma renúncia. Aceito os fatos.
Tão idiota pensa Teco, vai ficar ai sem fazer nada?
Discutem ambos e não há consentimento.
É o sistema o causador do problema, sim o sistema nervoso.
Divergem-se as probabilidades, calam-se meus amigos.
Um instante mudo, e volto, talvez seria melhor continuar assim, deixar-me levar, deixar o tempo percorrer.
Imbecil!
Cala-te, não sabes que é melhor assim. De alguma forma já esta escrito no destino.
Não sabes de nada Tico. Posso usar de mim, e mudar o que quero. Basta dizer não a algumas coisas, erguer-me e seguir o lado oposto do trilho bem perto da encruzilhada, afinal não passa disso. Uma encruzilha, basta atravessa-la e continuo.
É, vai segue pelo outro lado e depara-te com o trem.
Talvez assim, eu consiga evitar o final tão trágico.
ACALMEM-se. Já sei o que me falta. Um pouco mais de experiência, e sim verei ao qual lado edificarei minha carta final. O qual não conseguir ficar sem, ficarei
...sem talvez. ou do outro sem ti por inteira. Interferia Tico.
É, não há tanta solução, quem sabe os dois lados?
...no final vai ficar tudo bem.
Irrita-se Teco, mas prefere calar.
Calam-se.
...
Passam-se os minutos e não lhe resta nada além de poeira...escuridão.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

a volta ao mundo

"Abro as pernas e as palavras se contraem: tua língua se apropria do meu texto, tua fala sempre tão bem dita. Fecho os olhos: teu poema me penetra, nossas palavras gemem, a poesia grita. Mas eu guardo em segredo minhas frases mais aflitas. Vou deixar que se enfiem em mim com dedos, membros, lingua e malicia. E o teu corpo, meu tutor se apropria do meu sem dono, num abraço pélvico escorregadio, num enroscamento longo qual novelo de delicias."




Queria melodiar as frases mais pornógraficas, mas não cabem a mim.
Alguns já o fizeram. Fico com o olhar indescente, as palavras sem sentido.Fico com as aproximações, as mãos umas nas outras. Fico mais com o apalpar do corpo, o arrepio da carne. Fico com o gélido da saliva, a lingua uma noutra, os lábios tocando. Fico com as mãos avançando, o toque aumentando. Fico com a roupa largada, os sexos encostando. Fico com as pernas abertas, as bocas molhadas, os apertões, e amassos. Fico com vagina em extase, o pênis ereto. Fico com a ejaculação, e a molhação. Fico com o sexo excitante. Fico com as imagens do casal do outro lado da rua. É com isso que fico.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Queria tentar descrever um pouquinho desse mundo. Mas ausenta de mim as palavras corretas. Não me arrisco a dizer besteiras, melancolias, emoções ou flores do dia. Lá fora faz frio, pela hora que já é. Amanhã antes de eu abrir os olhos, já sentirei o calor do novo dia. Talvez seja isso que eu tenha que dizer-te. Um pouco do meu mundo, e já tão teu. Mas tu não sentes, e sabes. Eu te disse, sem querer. Foi apenas as gotas de chuva que começaram a avisar, que ela vai voltar. Vai sim, e tanto esperei, riu agora. Não saberei dizer do meu quarto trancado, e a chave do lado de fora esperando que tu abras. Penso vagante diante ao meu velho computador as melhores canções para te ouvir soar. Eu talvez, a te cantarolar. Sonho em contar-te o mundo que eu não vejo pela janela, mas que lá também habita em mim. Teria a dizer-te nos meus sonhos, e basta-me o horário. Sonharei sem te ver parti.
...deixe-me ir.

domingo, 12 de abril de 2009

...velharias[

Sente-se inútil. Submisso ao tempo.
Paciente da sua própria clinica.
Doente do espirito. Médico da sua doença.
Facetas de uma única face.
Detalhes que amedrontam.



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sábado, 28 de março de 2009

Com precedentes.

Estava sem rumo pela grande cidade. Queria estar só. Mas por todos os cantos havia pessoas, pessoas curiosas, nojentas. Não eram as mesmas pessoas com a qual tinha decidido viver. Eram outras, e isso lhe afligia. Mas vivia, aliás pecorria entre elas em busca de um lugar seguro. Foi que no canto escuro, o mais escuro da cidade, encontrou o abrigo, não havia ninguém ali. Talvez alguns ratos e baratas, mas seres humanos não. Talvez fosse melhor enfretá-los a enfrentar os porcos humanos. Ficou ali. Era sujo aquele beco sem saida, fedia muito. Mas agravada estar sozinho. Com seus pensamentos no mundo antigo. Pessoas, as pessoas, a lama, o adubo do gado, o cheiro de terra molhada. E os olhos abriram-se era insuportavel aquele cheiro. Colocou a mão no bolsoe retirou o cigarro, era o seu primeiro e tanto tempo tinha pensado em dá o primeiro trago e só agora... é agora, quem sabe amenizava o odor e podesse ficar em paz. Acendeu cautelosamente e deu o primeiro trago. De inicio parece que não foi tão bem. Relembrou então as cenas dos filmes, uma inspirada e depois uma baforada delicadas. Foi coisa de cinema pensou. Continuo a inspirar o cheiro daquela fumaça, e a ver que a vida começava a mudar a partir dali. Agora era ele e o mundo seu. Ele e o ratinho que se movia entre os blocos quebrados. Ele e o cigarro queimando. E queimando, queimando e acabando. Momento de espanto. Voltava o odor. Voltava a vida seca. Aproximava-se o ratinho, 'amigavam-se'. Viu a ultima baforrada na esperança de um novo continuar. Agora ele era parceiro da rataria num beco sem saida.
Nem é solidão o que se apegou em mim. É vazio das coisas passadas. Não que eu esperasse que fosse para sempre, eu sabia. Sabia tanto que quase não me espanto. As vezes aperta o peito, mas tenho a certeza que não estou só. Acalmo-me. Outras vivo tão contente por conseguir seguir em frente, em outros rumos. Por saber que eu sei sobreviver nesse pedaço de mundo.
É triste quando observa-se a decadência das pessoas. E as tantas outras que vagam pelo mundo dando chutões em baldes de metal. Fico com o pedaço que resta-me das velhas coisas, completo-me com as inovações.
...sigo em frente.

sábado, 21 de março de 2009

'lunna

Se amanhã não for o que eu imaginar? Ou se eu tiver com os dias contados? São pensamentos bem estranhos, mas representativo da vida real. A morte é o caminho de tudo. É a certeza, a única. E ainda não se pode mudar isso. Porém se você quiser, você pode dançar pelado no escuro. Escrever a maior besteira e divulgar na porta da Igreja. Transar em praça pública sem medo dos comentários posterior. Dizer barbáries em alto e bom tom. Declarar-se e não ter vergonha de chorar. Fantasiar-se e diverti velhinhos e crianças. Ser você em bom grau.
...por que em tempos como este o que importa não é o que virá, mas o que você faz agora.
E você pode sim fazer o que gosta.

do instante posterior

Primeira ligação às 19:09, alguns instantes que os Hermanos tinham entrado no palco. Ela não viu, acalmava-se num banho frio. Minutos depois, exatamente 19: 42, consegue uma segunda ligação, desta vez, consegue ouvir algo. Parecia distante. Era distante. Muitos quilometros longe dela. Lá na cidade maravilhosa, no canto da Apoteose. Tão exuberante os Hermanos cantavam. Só de ouvir, arrepiou-se. Realmente foi emocionante. Do Nordeste do país ela acompanhavam o que se cantava no Sudeste do mesmo país. Um uníssono incrivel. E tão delirante. Eram os Hermanos unidos outra vez. Era o coral carioca em grande estilo. E ela do outro lado, cantando como se estivesse presente.

"Canta que é no canto que eu vou chegar
Canta o teu encanto que é pra me encantar
Canta para mim, qualquer coisa assim sobre você
E Que explique a minha paz, tristeza nunca
Mais vale o meu pranto que este canto em solidão,
Nesta espera o mundo gira em linhas tortas..."

quinta-feira, 19 de março de 2009

Romeu e Julieta

"Assim que o amor entrou no meio, o meio virou amor
O fogo se derreteu, o gelo se incendiou
E a brisa que era um tufão
Depois que o mar derramou, depois que a casa caiu
O vento da paz soprou
Clareou, refletiu, se cansou do ódio e viu que o sonho é real
E qualquer vitória é carnaval, carnaval, carnaval
Muito além da razão, bate forte emoção, ilusão que o céu criou
Onde apenas o meu coração amará, amará
O amor não se tem na hora que se quer, ele vem no olhar
Sabe ser o melhor na vida e pede bis quando faz alguém feliz
Vem aqui, vem viver, não precisa escolher os jardins do nosso lar
Preparando a festa pra sonhar, pra sonhar, pra sonhar
Faça chuva, vem o sol, em comum o futebol deu você e o nosso amor
Convidando as mágoas pra cantar, pra cantar, pra cantar
O amor não se tem na hora que se quer, ele vem no olhar
Sabe ser o melhor na vida e pede bis quando faz alguém feliz"


-amanhã tem Hermanos na cidade maravilhosa, quanta esperança de um convite e uma passagem. Pena! amahã nem é meu aniversário. E se fosse eu teria? Puxa, será o show dos shows. É não tenho escolha, fico então com o meu som no quarto pintado e a imagem dos velhos Hermanos na telinha do pc, porque nem na tv poderei ver.

terça-feira, 17 de março de 2009

papel avulso,

Aquela falta que me apertou o peito agora, foi tamanha... resolvi escrever-te então. Quem sabe um pouco de sentimentalidade no papel faça você voltar. (parei pra secar os olhos e me perdi) Será que você se lembra tanto de mim assim como eu? Mas bem se algum dia o carteiro entregar-te essas palavras avulsas, saiba que eu realmente te amei. Acho por algum momento que te amo. E não é tão ruim assim, como cheguei a pensar. Ao menos terei alguma coisa pra ocupar esse meu tempo.
Lembro de ti, e imploro que voltes. Sente aqui do meu lado e diga as palavras mais desnexadas, para eu rir sem parar. Conte tuas histórias mais egoistas, e que eu sempre achava a maior besteira. Abrace-me como da primeira vez, quando de frio eu me encolhi. Diga pra mim agora todas aquelas caracteristicas que me qualificavam, quando estava ao teu lado. Vem para perto de mim, nem que seja só por hoje. Sinto tanto a tua falta, e agora ainda mais. Chegue de mansinho e destroçe o meu coração. Quero-te tanto agora, e não posso te ter. Mas se um dia nas tuas mãos chegar esse avulso papel, saiba sim, que ao te encontrar jamais pude estar só em mim. Agora já exausta de querer sem ganhar, peço-te tão sublime venha e sente-se na minha frente, quem sabe assim o vento te acaricie com o meu perfume e você jamais se vá.

sábado, 14 de março de 2009

E se as horas se atravancam,
O tempo não passa.
Assim, como passa tão rápido
No meu singelo respirar.
Das noites tristes peço abrigo.
Abrigo-me no meu desesperar.
Sou da fuga a minha tragédia,
A tua espera, a flor murcha na janela.
E do teu tempo, sou o meu que se atravanca.

segunda-feira, 9 de março de 2009

É lá em casa.

O mesmo dia, diante de vários novembros. As mesmas mulheres, os mesmo homens. Uns dias mais velhos, é óbvio. Sempre a velha perguntação, as grossas resposta e a risadaria no final de cada tarde. Numa noticia da novela, e o espanto. O riso e a irônia é constante. São de carne fria, são de sangue quente, um pouco em cada e ferve. Ferve bem mais quando é domingo. A mesa cheia, a sala composta, crescente e decrescente, em vários ângulos, na mesma casa de tantos anos. Os dias são completamente chatos, mas é bem certo, que se não fossem eles seria insuportável. Você vive, depois lembra. Sempre assim. Assim pra sempre, pretendesse. Talvez não será, pretendesse também. Mas vive a cada fim de um dia, na espera de renascer mais um. A espera do velho café do dia passado.

sexta-feira, 6 de março de 2009

segunda-feira, 2 de março de 2009

só um lado.

Fica a interrogação completa. Por quê? Qual o motivo? Quem sabe arbitrariedade. Não, não explicaria. Não consigo entender essa lógica. Pelo que parece eles também não. Porque os bons? E logo agora? É certo que todos temos um destino aqui. Talvez, pensando assim, cumpriu-se. Mas na cabeça insiste em dizer: é injusto. Mas quem sóis eu pra dizer o que é justo ou não. Acalmo-me. Consolo-te.
Ficam os 'ses'
...Mas nada adiantará.

UNIdiVERSIDADE

As pessoas crescem. Essa é a lei da vida (tudo bem, que algumas continuam pequenas. Umas no tamanho, outra no É coisa!...tudo bem, tudo bem), deveriamos não rir, nem expor assim.Contudo é tão bom ouvir isso. E tão curioso. Juro que desacreditei, mas que já era tempo pensei.Em minhas irritações, chegava a acreditar que não iria mudar. E agora vejo, tem futuro. Pense! ...Aula todo dia, todo dia - é bom ressaltar isso. Será que aquele garoto, tão descomposto para a educaçãoquer tê-la agora? É dificil de acreditar. Pra quem viu e ouviu.É audível! Senso-retrô: E se ele só pensa nas festas e diversões. Ou naquela velha coisa de universidade.A diversidade. A popularidade. A diversificação num meio totalmente unimultiplo. Vai saber...deveria não acreditar assim, afinal esta começando do dia a dia.
[...]
-É Juca dessa vez vai chover no Nordeste.
- Apois é, nem vou me aperriar do menino querer ir pro Sudeste.
-Reza agora viu Juca, Nossa Senhora compadeceu!
-E num é. Vou pra Lapa buscar a rapadura.
-Falou certo. Eu fico aqui pra cuidar da tua horta.
-Então vou me ir amanhã. Deixo o menino aqui.
-Cuide tu, Maria cuida aqui.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

GozA-dor

Se fosse pra ela explicar me como é essa história de sentir a quentura queimando o corpo. Ela, talvez pudesse falar por instantes - de certo, que não responderia com clareza. Fui aos livros então, nada tinha de tão real. Coisas biologicas apenas. E reais é claro, mas não tanto. Foi preciso experimentar. Mas pouco tinha em mãos pra fazer. E de que se precisava? Falta álibe. Contudo, ainda restava o que fazer. Olhou-se na frente do espelho. Era eu, com uma cara estranha. Cara de mim mesma quando pensava em prostituir-me. Cara da velha Monthei. Tentei aproximar-me bem mais perto. Não via-me por inteira. Cada caco daquele espelho... um pedaço de Monthei. Eu em metades. E aquela ansia, aquele desejo. Consumiu-me. De repente, já era a prostituta mas bem vestida de toda Angels. Sentia me no direito de ir até a próxima escadaria - Aqui é mais fácil conseguir algo pelas escadas. Mais praseroso, eu também consentia. Pois dividia-se em si, como uma boneca de pano deitada numa pedra, assim tão..toda modelada. Era hora! Calma Monthei, dizia a mim mesma. Em um instante passei a acreditar que tudo o que necessitava era um humor agradável. Veio de súbito as histórias de pescadores, não tão cômicas. Outros contos, fábulas, piadas, besteiras americanas. Poucos risos. Me vi criança por um segundo. Era Monthei novamente, desesperada. Bastava-me aquele espelho. De tantas idiotices, iniciei um processo de imaginações. Foi então que vi no espelho um formato angular, cilindrico, ou nem sei mais o quê. Com os olhos trancafiados arranquei-o, aquele que mostrava a parte da boca, a minha boca. E de súbito inseri-lo na boca. Foi terrivel. Confortava-me porém. Fui descendo, Numa proporção rápida e lenta. Era odiante, mas pedia-me, me pedia o corpo. Foi então que enjetei em mim. Era eu, Monthei, talvez das partes minha em mim. Olhei no pedaço que ficou exposto. Vi a mim, Vi a ele. Chorava, e gritava,agitava-me nas arterias e veias. Enfim pudesse ver... vermelho a cor que esperei para saciar-me.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

nov-idade

Agora depois do ouvido e visto, não é tanta felicidade pra cidade...
Parte dela agora deve esta chorando, planejando e se desmantelando em pensamentos egoistas.
Foi perfeito ver aquilo. Foi tanto assim? Era hora - mente nas mentes- pensaram tarde, depois de tanto dito. Alucinação ou verdade? Meus olhos vêem o que deveria ver, pra enfim, alegrar-se. Minutos após, entristece.
Vão súplicas dos pássaros sobre o meu quintal. Canto mesquinho. Doloroso vocês não percebem? Não, eles nem me ouvem. Estão alto demais. Espanto-os. Agora não é hora de chorar. Vão! Pouco se vão.
Volto aos pensamentos de mudanças de horas.
É feliz agora, no pôr do sol. Brilha incrivel, mesmo com essas nuvens a atrapalhar. Desenhos e molduras tão convicentes que carregam-me ao léu.
Foi bom, mas voltei. Ninguém merece essa irônia completa, pouco dela vos basta. Estou apenas interpretando um pedaço de conquista, tão mal feita. Agora flagela-me.
A velharia da cidade vai continuar intensa, até um novo abrir de portas. Que demore então. Aqui vai bem posso dizer, se assim mereces a ti meu esmero.
Deixa-me em paz agora, o sol vai pro Japão e preciso estar feliz para o chegar da lua.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Era de esperar.

Já era hora!
Mas Antonieta não esperava que fosse assim. Devastador, foi o que ela pensou quando sentiu.
Mas não, ela sabia o que podia acontecer.
Para a vizinhança parece que nada aconteceu em tempos, então agora nada existe. E não é assim, Antonieta sabe, sente, não reclama do tanto que poderia.
Ela de tão grande, agora é pequena. Miúda. Não sabe dizer, nem declamar. É desprotegida, flácida, menina apenas. Por um instante queria fugir. Não pode, não deve.


[Maria Antonieta foi interrompida e já não lembra mais]

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Mundão.

Fala por ai que vivemos numa democracia.
Mas qual? Sabe-se que essa palavra significa igualdade entre as pessoas, liberdade por elas.
E não ocorre isso. Um dia e uma hora a mais e bombardeios, prisões, pressões, poucos questionamentos.
A sociedade esta manipulada, paralisada em seu consciente. Porém, é de se observar que quando alguém detecta um mero fato dessas mazelas sociais alguém se dispõe a opnar. Apenas assim.
Petter e Anjolita já sofrem em meio as mazelas, João e Francisca vivem entre elas. É um terror essa desigualdade. Inúmeros problemas tornam-se apenas consequências dessa mal distribuição.
Como já se cansam de ouvir, os ricos cada vez mais e pobres mais ainda.
O que aniquila é a manifestação gozada de uma parte dessas classes divididas e sub-divididas. Acreditam elas (só pode) que qualquer movimento de ano e décadas amenizará a solução decadente que se encontra o país melhor o mundo. É certo, que eles estão a fazer um minimo do que deveria. Pena que não resolve muito.
...Mas bem, precisa-se de uma retrospectiva e assim por dizer
...a culpa é do capital.
Não queimem-o. Sofrerás ainda mais.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

outra vez, mas.

É irremediável as coisas que vem a acontecer.
Cada instante desse diafoi gerado po particulas do dia passado.
Ontem era mais um domingo, daqueles chatos mais diferente. Singular.
Hoje é dia de branco, mas deveria ser dia de preto, tanta trabalheira. E tudo é monótono.
Já torna-se cansativo. Chato. Porém normal.
No ritmo que as coisas vão Marias e Joãos não cairão, mas ficarão presidiários de si mesmos.
É engraçado isso, quanto é ridiculo.
Agora Juliões querem gritar ao mundo o que sentem e não podem. Mesmo podendo.
Fuliões estão perto de desfilar pelas avenidas. E daqui não posso vê-los.
Minha tv mal sintonizada avisou que sexta começa um e no sábado outro.
Queria tanto poder vê-los.
Minha tv sai do ar.
Aqui na terra parada ainda querem gritar. Pena foi-se o tempo estão trancafiados num vácuo.
Já não os ouvirão.
- É saí por ai agora enquanto os deuses cochilam.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Nem é coisa de Português

Marie decide não mais encontrar aquelas horas marcadas, nas mesmas noites de um único vários dias. Logo logo perceberá um sentido nisso. Mas qual há? Ainda não sei responder-te.
Já houve uma outra história.
Marie, Marie não tenha medo. Ainda assim ela tem.
Pobre Marie vai novamente existir.
Coisa chata essa da vida. E ela queria tanto viver.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

mas,

Desculpe-me a ousadia, mas inspiação vem e não vai.

E aquela imensidão de mundo é minúscula para o Senhor Ninguém, logo agora que as coisas andam tão distorcidas. Olha no relógio, parece tarde, mas ainda é cedo. Não tem muito o que fazer, mas pensa em tudo o que virá. A tarde é clara, mas sobre sua cabeça há nuvens de tempestades formadas.
É triste e feliz esse mundo. Mundo novo mundo. Pra ele será quase a mesma coisa de antes. Mas não, Lá distante uma sonoridade. lembrei agora não será.
'- Meus amigos cresceram, ficaram distantes. Perdoe o meu choro é sincero."
Bem aqui, nesse pequeno, por raiva grita fútil! Enxuga as lágrimas, não quer ser o fraco. Afinal nessa pequenez de mundo há esperança de ainda... Não, não. É medo, é fraqueza. Chora sem vergonha, mas trancado no seu museu.
Já são fatos e lembranças mal dormidas. Tanta idiotice, fartas e mentiras nem contadas.
Maldita mente!
Rebela-se.
Cai sobre o velho colchão. Chora tanto, que no seu pranto enxarca aquele velho manto. Parece sofredor. Que cabe numa estória de poetas. É triste, e a tristeza sincera que insiste arruina o palhaço. O clown agora é pierrot.
Vai anoitecendo.
Ele enfraquecendo e fortalecendo. De repente...
'o mundo não se acabou'.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A programação do dia.

"corrE!
O ônibus
já vai passar.
passou

...neS
atempo!
.....n _____d
m __a .............e
i ____v _____s
CORRE! ,,,e _____c
em ..............L _______e
procuro um assento:


[...O sinal fechou.
Atravessa antes que abra novamente,
depressa. Você só tem 30 segundos.
Olha a poça d'água...
UFA!
por pouco
.Agora entra bate ponto, olha o relógio.
Ei, você!
É, Você mesmo!
Olha a postura.
Cadê a criatividade? E o bom humor?
Tenho aqui inúmeros da sua produtividade.
Onde andam seus sorissos de ocasião?
Sorissos são feitos para serem ostentados.
Sorissos são produtos consumivéis expostos em vitrines vivas.
Quem dá mais? Quem dá mais?
CorrE!
A última liquidação te espera.
Na esquina mais próxima.
Dentro da tua apatia ainda cabe espaço pro interesse mecânico num espremedor de laranja de 1,99?
Deixa. Esquece.
Você não tem tempo agora, que lerdeza.
Desse jeito a hora do almoço vai passar em branco.
Do jantar também.
Mas tudo bem sua produtividade subiu.
Meus parabéns.
Já é tarde.pode ir agora.
Anda logo! Corre.
O último ônibus já vai passar
Passou...
por cima.
Tempo esgotado."

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Love do.

Ontem, ou já era hoje? Tinha lido tão agressivamente aquelas doces palavras que perdeu o horário. Cada pequena palavra lhe lembrava um acontecimento, uma sonoridade, um riso e as criticas, nenhuma construtiva ao teu favor. Mas bem eram lembranças, nada de velharias.
Uma madrugada inteira remoendo em sí e re-lendo a ti. Era frágil no seu canto frio. Mas não podia ser outra coisa. Parece que tudo resolveu acontecer naquele passagem de dias. Sofria, e muito. Como se o peito espremesse e faltava-lhe ar.
'Quietou-se' e dormiu.
Já era pela manhãe pouco lembrava, mas vem a tona explicações de vários dias.Não sofre. A luz do Sol acolhe-a para um novo dia. Não tão distante de todas aquelas velharias, pois agora são.
Nem era tão tarde assim, e precisou cair em sí, para não deitar-e em ilusões. Deveria passar essas benditas horas. Um pôr do Sol...tão bem vindo. Não vem. É uma nova história. Não pode se apoderar. Deixa-a então, vazante.

"que mesmo confuso, perdido esperas por mim"

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

tempo- LAR.

Se chovesse novamente...O céu poderia clarear, o chão limpar e unir os cacos desse meu eu.Formando algo diferente novo, mas eu.Mas não chove. O sol brilha sem se cansar. Afastando de mim, outra vez mais a imensidão da noite fria. Fico inqueita, entre cantos e centros d'uma sala mal dividida. Meu pequeno quebra-cabeça vai perdendo as suas pontas. Em alguns instantes não se encaixarão. E esse vento que faz, o desmonta mais e mais. Embaralham-se as peças. Tento recompo-las. Já não consigo.O vento que não me leva inteira, vai abandonando-me aos poucos. Restos meus pelos caminhos que jamais deixei de trafegar....Mas não chove.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Erámos grandes.

Existe o momento que tudo de acaba? Parce que sim. Acredito em dependências. Possa ser que um determinado momento acabe ali, ou reine na memória por tempos. Tem épocas que ficam e ficam por tempos. E aquelas que nunca abandonamos, mas elas nos abandonam - até certo momento, é certo- e voltam ferozes em nós. Deve ser uma sequência da vida. Uma vez, conversando com um cidadão pertuntei o que era a vida pra ele, simplesmente respondeu-me:
"A vida é o nosso trabalho de condicionamento e salvação,
é através desse poder que ganhamos de presente sabe-se lá
de quem, que temos a oportunidade de nos redimir das coisas que
fazemos, sentindo na epiderme a dor do fracasso, da insegurança,
da maldade, do ódio, da ganância, do medo, da derrota, da perda,
mas a perda de que já que não possuímos nada??"
Diante a uma, duas, 96 horas aproximadamente, pensei mais, tanto mais que enlouqueci aos poucos. Essa coisa complicado de tempo. Como passado, presente e futuro conjugados no português. Amei. Amo? Amarei! Sem precisar de perfeição, quanto mais mais que perfeito. Rir aos delirios de cada virgula posta fora do lugar. Era energizante, fazia-me enorme. Mas bem, veja eu, meio as locubrações dos momentos fragilizava-me, remoia aos poucos de mim mesma, era a mistura das conjugações mal conjugdas. Pra num instante lembrar daquelas velhas palavras e só saber dizer, agora somos grandes.



segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

odd

Era dia.
Foleões cantarolavam a mistura.
Era noite.
Despiam-se numa tortura.

domingo, 18 de janeiro de 2009

'Pára-quedas do coração'

Não é tarde Marina,
Mas não é cedo também.
Agora é a hora
E ainda não são nove horas.
Mas de que importa Marina?
É melhor assim sem prever.
Bem, talvez só dará certo assim.
Então Marina, venha ser minha menina!
...
Um minuto só. Alguma coisa te desperta?
Não, precisei acreditar na hora.
Venha Marina, deixe-me aos poucos.
Respiro eu o que desejava.
E não devias?
Sussurei e esperei por uma hora.
Outr'hora ainda insistes?
Deveria ser como anciei.
E não será?
Continuo num outro tempo, feliz.
Tu me fazes feliz, agora e outra.
Vens Marina? Sacrifica-te no agora.
...?
Diga a mim ao menos uma palavra.
Sim,
Então venhas...
Não, em meios não sacrifico-me.
Odiarei-te Marina amanhã, mas vá.
Partirei em outr'hora antes que te perca.
Perderá a mim jamais, mas vá.
Pois irei, sem adeus.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Des-rotineiras.

Esse tal verão que parece um velho outono, aquele tão passado, das folhas caindo secas e sem cor.
Transformam a cidade inteira num amontoado de lixos.
Os mesmo que fazem o nosso caminho, por esse tempo. Quanto tempo? Até o outono virá verão.
E já não é verão? Não aqui no meu peito.
Bate tão descompassado. E os passos que se vão, vão sozinhos, e querem voltar...voltam sós.
Quão insuportável é o cheiro dessas avenidas. Essa 'secaria' que me deixa sem protéinas, consome-me por inteira. Mas não me domina. Insisto em ser. Em partes sou a pétala da orquidea, outr'hora esvazio-me em espinhos.
Mas se esse meu outono, tão meu, demorar a passar o verão tornará inverno sem perceber.
Que tanto gosto do sol, fico sem clima pra sentimento algum.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

junç-ões

Vendo e revendo as velhas palavras, pensei.
Por que não pensar, quando se deveria não pensar. Penso!
E sentir devia também. Mas não, pensava.
Coração parecia murchar. Na virada de alguma esquina voltava-lhe o ar.
Era tão de plástico, que não sentia nada. Mas a mente sentia. Tanto que mentia.
Mentia não sentir, o que preferia exaurir. Esqueceu-se. Mais uma esquina e novamente outra mente.
Ia-se assim, recompondo e perdendo-se em cada virada de esquina.
Já não era mesmo, era pobre, outr'horas mesquinho.
Recuperando-se de um pequeno furo. Uma exalação.
Esvasiava-se e enchia. Envia e esvasiava-se.
O passado que lutava contra o fu-TU-ro presente.