segunda-feira, 9 de março de 2009

É lá em casa.

O mesmo dia, diante de vários novembros. As mesmas mulheres, os mesmo homens. Uns dias mais velhos, é óbvio. Sempre a velha perguntação, as grossas resposta e a risadaria no final de cada tarde. Numa noticia da novela, e o espanto. O riso e a irônia é constante. São de carne fria, são de sangue quente, um pouco em cada e ferve. Ferve bem mais quando é domingo. A mesa cheia, a sala composta, crescente e decrescente, em vários ângulos, na mesma casa de tantos anos. Os dias são completamente chatos, mas é bem certo, que se não fossem eles seria insuportável. Você vive, depois lembra. Sempre assim. Assim pra sempre, pretendesse. Talvez não será, pretendesse também. Mas vive a cada fim de um dia, na espera de renascer mais um. A espera do velho café do dia passado.

3 comentários:

  1. ...bom essa repetição e as sobras de um dia que por ser parecido e velho, boas.
    A constante beleza do que é constante.

    Humpf!

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  2. A rotina é uma coa florida aesconder algo novo...talvez um olhar

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  3. É na esperança de cada renascer que se faz a rotina... que qnd desfeita faz outra rotina nascer.

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