domingo, 14 de outubro de 2012

Que homem é esse?

A excitação nem era máxima, mas os corpos roçavam. Eles se sentiam. Ela sentia o eu dele crescer aos poucos. E aquilo aumentava sua excitação. Entre beijos e pegadas,  crescia seu eu.
Já alcançava um 2/4 do ponto ótimo de excitação. Era o tamanho do eu dele que fazia aquilo tudo aumentar.. o calor, a vontade, os batimentos cardíacos, a dilatação da pupila, e os corpos suando. É verdade que meio a tudo isso, as mentes pensavam na conquista do ponto máximo, ali os hormônios alcançam sua liberação por glândulas e os órgãos deixam o coração bombardear o corpo.
Mas é que havia um tempo, e as coisas não deviam ser apressadas, e os risos riam de malicia e falsas, melhor, um treino, algo cenográfico.. e nada mais de excitação poderia ser expelido.
O eu dele, corre para as quatro paredes, e a mente de cá deitada, fica a pensar... O que será?
Ele volta pede-a um masso, e sai, nada displicente...amados.
Ainda vagando naquela adrenalina que cai, ela pensa bem inusitado, talvez, ele tivesse uma genética de cachorros, aqueles que por si só se dão prazer. É loucura, ela pensava. E aquilo até a excitava. É que ela gosta das coisas inusitadas. E ficava a saber, será? E nada. Talvez, fosse apenas um homem normal de mãos entreabertas  em movimentos contínuos. Ou algo de água fria. Fria como o corpo dela ao equilibrar sua noradrenalina. Mas ainda assim, a pensar...Será?