quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Inclassificados da madrugada

Hoje de grátis e sem avaliação alguma fico com o som estrodante de Reginal Rossi. Mais tarde, meio que na andança da Lua, carente e descontente a ter Amado Batista. É triste quando a Lua insiste em dá as costas para a praia e clarear a mata, não há Rub ou Jack. Parece turbulento o teu rock in roll e me deixa sem blues as tuas notas distantes.

sábado, 24 de outubro de 2009

gostar de sentir

Sinto que brilha mais uma estrela quando dizes algo entrelinhas e me diz tão bem: "gosto de sentir que gosto de ti."

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Agora já flutua nas minhas noites novamente nesse meu mpb exagerado.
E se encaixa tão bem no meu corpo lento e molhado
dessa dança de vai e vens... É tão melhor quando vens e fica. Eu fico.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

essa ida

O amor é preto...
E tem gosto amargo
De maçã podre (não que eu já tenha comido)
Mas tem.
Quando alguém entra no meio
E deixa o meio sem amor
É fel sem nossas bocas unidas
Água podre que separa dois lados
O amor não tem graça
Se assim compartilhado
Melhor não ter amor
Não ser amor.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Questão.

E por que você não aparece no meu rock in roll?

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

poeminha sem lado

Nesse presente duo
Que marca horas passadas
Na qual ando tão ligada,
E esse tempo futuro
Que já nem em encanta
Sinto que acabe sem dança.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

um jornal furado.

Ao amanhecer o cachorro já tinha trago o jornal, todo estabanado.
Havia todas as folhas, algumas molhadas de saliva e outras perfuradas pelo seu canino.
Abri levemente e vi as noticias do dia. Algumas páginas de esporte e rio mais uma vitória do meu time. Outras páginas, violência, embolo-as. Outras bem babadas, cinema, teatro...
Ah quantas informações para um dia marcante, e poucos seres com quem compartilhar.
Enfim, faltava-me a noticia que mais me tirava o sono. Reviro a página e vejo, embarraçadas letras e um imenso buraco... Era simplesmente a noticia que eu mais esperava.
Ao levantar a cabeça olhei ao lado, meu cão tinha a face mais encabulada e a boca cheio de palavras, infelizmente não falava.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

tanta saudade.

"Daqui do ponto onde parte o espaço,
eu só consigo ver a imensidão azul vasta
como é vasto o infinito,
é a minha solidão azul.
Universos sem fim,
neon e galáxias se engarfinham
E a minha permanencia é tão insignificante.
Aqui no berço onde as estrelas morrem
o meu coração se apagou
Não vou mais me curvar
ante a vastidão do mundo
Não vou mais aceitar o beijo vil da morte
Não vou mais gravitar ao redor do meu umbigo
Não vou mais duvidar a minha própria sorte.
Se o silêncio é o que vem ao meu auxilio
A minha poesia não tem mais serventia
Longe de você tudo é um novo exilio
isso é mesmo ausência de gravidade.
O que me faz suportar o peso de tanta saudade
É a minha solidão..."