quinta-feira, 7 de agosto de 2008

dúbtivel

O céu de Icaro tem grandes poesias ainda. Mas é apenas no de Icaro. Vago sob o céu de Galileu. E sinto-me cheia. Cheia dessa razão. Dessa vazão. Parece que tomei a fórmula da ideologia, fico cheia de uma única coisa. Gosto da mistura. Já não se misturam. Não quero pensar como Cecília Meireles. Não basta-me um, preciso dos dois. Foi sempre assim. Por que não mais? Tenho razão nas minhas concepções. Elas aos teus olhos, parecem fúteis. A mim é tão viril. Obsoleta não sou mais. Posso não ser. Soletudes das minhas verdades, a mim tão mentiras. Tenho receio disso. Não gosto do medo. Ele assusta. E a mim, tenho conclusões daquelas velharias que juntei. É só isso que tenho. E tanto, que já não restarão.