terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Espaço da partida.

Meu bem...
aqui faz sol.
Muito sol, não estou aguentando o calor. Rio de Janeiro acima de 40ºC. Será que o mar vai ferver algum dia, assim como era no periodo da sopa primitiva? Aproveito-o por alguns dias, longos dias.
Ontem, a banda tocou alguma coisa sobre Pierrot, me senti feliz em não ser Colombina. Eles sofreram. Meu sofrer é de saudade, meu amor esta seguro. O mantenho sim. Em mim, em ti. Unidos por laços estranhos. Meu bem, homens musculosos e lindos desfilavam de mulheres pela avenida, mulheres pairavam com pranchas de surfista. outras com cabelos rosas. Plena alegria, mas eu nem ria tanto. Falta-me algo, aquilo que insisto por três anos. Hoje o dia amanheceu mais lindo, e muito mais quente. A areia estava branca e fina, o mar era de um azul belo. As pessoas comemoravam um carnaval que terminava por data. O trio passava na orla e todos se animavam. Plena alegria. Algum som, um velho som. E as margueritas sambavam em alto estilo pela avenida.
Meu bem, esse foi um pouco do carnaval que passou, sem bom som e sem meu Pierrot.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Desejo...3

E agora já parece manso esse mar. Essa imensidão de água.
Talvez tenha se acalmado, ou não. Meio branco, meio impetuoso. Tão glorioso.As pessoas não param para admirar, quem sabe já se cansaram. Parece monotóno. Não é. Cada onda que quebra, quebra num diferente coral, deve haver milhares.
A amplidão daqui não é a mesma de lá. Quem sabe é um novo desenho até o céu. O sol brilha mais forte desse lado. Do outro lado é mais escuridão, mais chuva. Alguns respingos, mas não é da chuva. Esta tão claro aqui. Tudo o que penso, é da brisa do mar. Nada me esclarece, pouco me acalanta.
Talvez deva me ir, antes que crie raizes. Não devo fazê-lo. A única coisa que devo, não posso descrever. A areia daqui é mais branca, mais grossa, mas suja. Lá é tão clara e me faz tão bem. Já nem sei o que quero dizer. É a ave seguiu ao norte e realmente, o mar se acalmou.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Desejo...2

É mórbida a posição do mar. Como se as ondas tivessem várias palavras pra dizer e não falassem nada. E mesmo assim, consigo ouvir. Talvez, a poesia que eu ouço é o vento que sopra ao meu ouvido. Palavras de alguém tão distante, nem ao menos sei, quem sabe desconhecido.
Nessa vastidão de areia poucas são as pessoas que habitam e destas nenhuma sei.
Quem sabe aquele passaro belo voe em direção a algum ninho. Ou esteja apenas fugindo de casa, dos seus problemas. Não tenho como descrever. Não consigo.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

He'll remember me tomorrow.....