terça-feira, 10 de julho de 2012

"Já foram 15 vezes."

Não há saudade.
Há coisas do hoje... do se consome do se faz, do que se paga pelo que se faz. E quem se importa? Não há nada demais. São só fatos e não detalhes, não importam. É o que você constroi durante a vida. São laços, familias! Aquilo que te mantém seguro por onde for, ou te faz tropeçar em alguns momentos... e outros voltam. E voltam a tona, como se nunca tivessem ido.
Insisto, não há saudade. Há verdade do que é e do que sempre será. Eles, amigos.
O mal dito e o redito, de outras muitas vezes, publicadas, fofocadas, re-escritas. São coisas que todos dizem "é assim" e nada muda. Vão falar, criticar, não se olhar. Se afastar, de um lado rir, do outro também e cheios de motivos. Uns mais que outros e na mesma proporção. Não há hipóteses, há contrafatos, e sobre eles, outros tantos argumentos.
Sempre falarão.
Existirá sempre a volta, o retorno e a palavra numa frase que se perdirá com um tempo.
...há risos sobre a saudade, há laços, há abraços.
Mas, não há saudade.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Quando o amor vem....(I)

Abriu os olhos, era um dia qualquer de uma estação que não sabia. Lá fora, o tempo ameno te dava preguiça, era tantos afazeres e a vida que amanhecida lá pelas 5:30 da manhã. O sol timido, tentava abraçá-la e o vento ousado levava todo seu perfume. A vida passava ritmada, com horários, pessoas e um sobreviver.
A noite caia, o chão coberto de folhas e as pessoas iam ao encontro de abrigo. Era a sina, o cotidiano da menina.
As folhas caiam, o dia ia, e o olhar era perdido... Mas o vento levou o perfume dela por entre as matas e cidades. Ele o sentiu. Seu olfato aguçou, seu paladar salivou, o corpo pediu aquele cheiro. Ele a buscou. Se encontraram então, numa ladeira, embaixo de uma árvore, num dia qualquer.
O cheiro era o mesmo, e a vontade aumentava. Ela ao ver, já pensava "tem algo em diferente em você." E os olhos brilharam, as mãos se tocaram... e ouve tanta e tanta conversa que já pareciam ter vindo de outro cosmo. Havia um ventinho frio, e as folhas caiam. Eles se aproximaram, os corpos mais pertos, os olhos timidos e famintos. Uma fala, um pedido e as bocas se tocaram, foi lento, foi breve, foi intenso. Bastou um beijo, para que ali fosse o melhor lugar para se estar... naõ importava as horas, o local era aquele, a pessoa era aquela. Nada mais precisava mudar. Tudo que falta estava ali, na sua frente, cara a cara. e assim, foi sendo... meio ao frio e as folhas que caiam...
Já era outono, e nenhuma folha tinha caido sobre sua cabeça, o amor que tinha invadido seu coração.

Do que começa.




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Não há por que explicar o que a vida te propõe. Os cientistas e psicólogos um dia, talvez se ouvirem falar dessa historia, dirá, que é questão genética. Outros, tantos falarão de destino ou coisa substrata qualquer. A vida te apresenta e deixa você aproveitar, é isso. Não, é muito mais que isso.

É o suscitar da alma! A esperança que volta a acelerar teu ritmo cardíaco e faz teus olhos brilharem.

Esse abstrato de sentimento que meio a dúvida te deixa com os pelos de pé de tanta vontade.

Talvez partículas cósmicas estejam soltas pelos ares do mundo e tenha aproximado os corações. Ou, aconteceu.

E sim, aconteceu, o amor veio à tona e trouxe uma aquarela para que as vidas cruzadas sejam pintadas a cada encontro.