domingo, 23 de outubro de 2011

É que meus dedos escrevem: AMOR.
E meu coração sem olhar, nem ouvir...
não sente.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Pensamento da menina:
Num sou de fases.
Só tenho um coração a dois.
Um cérebro divido em 6.
E tanto assim, que não...
Meu coração está aqui preso
Mas eu sou bicho solto.
Fera viva, sem destino.
E com um mapa tracejado a lápis
Trazendo sempre uma borracha no bolso.








“As vezes as pessoas fazem jogo duro, porque precisam saber se os sentimentos da outra pessoa são reais”

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A diversidade ou adversidade sexual?



Vivemos numa sociedade democrata, na qual podemos ter direito a escolhas, sejam elas, eleitorais ou sexuais. Contudo, optar pela diferença, ainda, é motivo de critica e sujeito de todo tipo de violência.
Existia um ar de regras e limites na humanidade, tal que para ser normal e aceito o homem devia ser o chefe da casa, o menino tinha que brincar de carrinho e ser "macho", sair apanhado nunca e chorar jamais. As mulheres serem as donas de casa, e as meninas brincarem de bonecas e aprenderem a costurar. As mulheres invadiram o mercado de trabalho, os homens assumiram a cozinha. Mudaram algumas coisas. Alguns homens começaram a sair com outros homens. Mulheres se interessaram por outras. E o mundo ficou bem mudado. Constante critica das religiões, tamanha exclusão dos gays e lésbicas pela tradicional família. O homossexual é visto como "algo" anormal, aquele que não seguiu as leis da Igreja, quem muda o trajeto da ciência. Avançamos em tecnologias, investimos nas ciências, permitiu-se transformar homem em mulher, denominamos transsexuais. Outros uniam-se as escondidas com o mesmo sexo, enquanto no seu registro civil estava escrito: casado. Atualizaram as leis, designou-se que homossexuais podem unir-se judicialmente. Concretizou-se um grande avanço.
No entanto, nem tudo é avanço, meio a mudanças, vê-se que o preconceito perpetua. Nas escolas, há agressões verbais, nas ruas a violência contra homossexuais tem aumentado e nas filas de adoções o casal gay ainda tem desvantagem meio heterossexuais. Há avanços, sim. Há respeito, também. Contudo,a aceitabilidade tem pequenos percentuais, principalmente quando trata-se da sua prole. Pois quando o filho homossexual é do outro, ouve-se dizer "temos que respeitar a diversidade, estamos no século XXI", quando o seu filho chora, "engole o choro menino, homem de verdade não chora."


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Falta alguma coisa por aqui.
Está vazio. De frases e pessoas.
Tão mudo e imóvel.
Há de vir algo por ai...

quinta-feira, 21 de julho de 2011

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Sobre o que não foi conquistado.

Todo dia de manhã, você acorda cheia de preguiça, e a mente cheia.
Das obrigações que devem ser cumpridas e tão compridas.
A questão da escola, a feira do supermercado, a loja de brinquedos.
A tarde, aquela agonia. O tal do futuro, e as conversas pressionadas.
Uma física bem feita e a química mal resolvida.
A noite, por excelência, um caos.
Escombros das ações não realizadas no decorrer do cotidiano diário.
E o futuro que deveria chegar, é só um presente mal resolvido.
Algo que não chegou a ser conquistado.
Para deixar claro, você o conquistou, mas não por completo.
Alguns diriam: não valeu.
E você, ao deitar sua cabeça num travesseiro, respirará fundo:
Foi só mais um dia.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Mais uma de Dez - amor

Ah coração vagabundo, deixa os pedaços de lado e se une num só.
Deixa dessa idéia de horizonte e se apega ao grão de areia aqui.
Você que sempre teve o lado direto pra se apoiar e o esquerdo pra se equilibrar.
Diz porque insistir nessa anatomia de 2 átrios e 2 ventrículos.
Vai coração vagabundo, desata  o nó e corta o que o entupi.

sábado, 26 de março de 2011

Basta te olhar

E eu queria te olhar mais fundo e dizer que tu tens aquela coisa especial. Ah quanta especificidade! É tal ternura e encanto que num canto só, já me vejo pensando em ti. Era teus olhos que eu via pela lente embaçada do meu óculos antigo. Basta te ver pra eu sentir o peito palpitar. Sabe aquele olhar meu tímido e cheio de desejo quando te encara por um súbito adequado, eu te queria ouvir.






"I'll keep my eyes on you.
Why is this so weird,
I feel I've known you for years."

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Ex-vai.

Pra onde vai o amor que se acaba nos corações dos ex-amantes? 
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Era uma vez...Não, isso é para estórias e não histórias. E sim, existe um lugar. Talvez não muito visitado, por ele ser tão reservado. Um lugar cheio de árvores, e uma especialmente cultivável, na qual sua copa faz uma sobra bela nos dias de sol, abaixo um gramado como tapete, e rosa, flores bem-me-queres. De um lado, uma cachoeira desaguando num rio claro; do outro, assim distante, um mar com horizonte azul turquesa. No tronco grosso de uma outra árvore tem um balanço, desses para enamorados. O vento sopra sinfonicamente, o mar tem lá seus sons. Os merecedores que por lá passeiam vislumbram, o nascer incrível, o por do sol enamorado e o brilho da noite apaixonante. Permeia-se  as virtudes, passeiam as gentilezas e florescem os prazeres.
Lá é como por aqui, com dias e noites. Conquanto, tão diferente lá se aventura e vive o Amor. O Amor sem sobre-nomes, aquele que foge daqui por uma discussão boba, aquele que cansa no passar dos dias briguentos, aquele que não é visto pelo outro, aquele busca o lugar ao sol.
Década passada, ano passado...Sim, isso é pra o lado de cá do planeta, onde o amor pede dias para tirar férias. Onde uma olhada pro lado é motivo pro amor pedir licença, onde o não reconhecer é vê-lo esvair. Mas lá não. Lá é belo, e aquele pequeno amor que vai se cansando com o tempo, perambula por lá, sempre num canto marcado para se encontrarem, quando por inteiro ele se for. Ah! Quão belo tal lugar, quem sabe um paraíso ou mais. Lá onde sonhos, de uma boa noite, acontecem na manhã seguinte. E o mais importante, o tempo, o tão impiedoso tempo, lá só ocorre quando o pedaço de amor está de fato para chegar. É tempo de saudade gostosa, ansiedade prazerosa e segundos findados. Ah! a morada do amor, mais que paraíso.
Deve ser assim por lá, o amor meu que se foi, esqueceu de voltar pra me avisar.