sexta-feira, 17 de abril de 2009

Queria tentar descrever um pouquinho desse mundo. Mas ausenta de mim as palavras corretas. Não me arrisco a dizer besteiras, melancolias, emoções ou flores do dia. Lá fora faz frio, pela hora que já é. Amanhã antes de eu abrir os olhos, já sentirei o calor do novo dia. Talvez seja isso que eu tenha que dizer-te. Um pouco do meu mundo, e já tão teu. Mas tu não sentes, e sabes. Eu te disse, sem querer. Foi apenas as gotas de chuva que começaram a avisar, que ela vai voltar. Vai sim, e tanto esperei, riu agora. Não saberei dizer do meu quarto trancado, e a chave do lado de fora esperando que tu abras. Penso vagante diante ao meu velho computador as melhores canções para te ouvir soar. Eu talvez, a te cantarolar. Sonho em contar-te o mundo que eu não vejo pela janela, mas que lá também habita em mim. Teria a dizer-te nos meus sonhos, e basta-me o horário. Sonharei sem te ver parti.
...deixe-me ir.

domingo, 12 de abril de 2009

...velharias[

Sente-se inútil. Submisso ao tempo.
Paciente da sua própria clinica.
Doente do espirito. Médico da sua doença.
Facetas de uma única face.
Detalhes que amedrontam.



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