quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Piscando

Próximo aos dias festivos. Todas as cidades - será muito dizer todas?- estão repletas de pequenas luzes, de diferentes cores e por incrivel que pareça, meio a essa decadência da energia, da água e de tantos problemas claros.
Algumas pequenas cidades ficam belas. Alegra a vida dos cidadãos. Porém enfraquece os rios, consequentemente as hidrelétricas pararam. Outras cidades grandes, já tão luminadas, ficam mais. Aparentemente todo o brilho ofusca o nosso ver. Mas insistem em ter apartamentos recheados e encobertos de pisca-pisca. Parece irônia, mas é complicado ver as estrelas. Porém, mais ironia é ver as lojas fechadas, e ainda assim, com todos os piscas ligados.
Fora, o gasto da energia, quanto será que todas essas empresas e esses municipios gastaram com essa arrumação? O suficiente para colocar comida na mesa de uns 8 mil brasileiros? O suficiente para a construção de parques e áreas de lazer nas pequenas cidades? O suficiente para distribuição de roupas para crianças? E o suficiente para a construção e reformulação de algumas creches e escolas?
Enfim, já que os problemas estão claros, e a idéia é clarear nessas época, por que não iluminar essas vidas?

sábado, 14 de novembro de 2009

breve

quando o telefone tocar, dê um pausa e abra a porta.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

De quem é a culpa?

Noite de abstinência. Tempo de caos, escuridão total. A todo momento no rádio, dizem quais regiões e cidades estão em panico. Final de terça-feira, grande barulho nas metropólis. Nas estradas e avenidas, inúmeros carros e pedrestres assustados. Tamanha violência, não seria de surpreender. Afirmaram que ventos e trovões impedisse o geramento das turbinas. Mais tarde, o ministro Edison Lobão afirma que cerca de 14 mil megawatts dos 17 tenham paralisado. Diz que o ocorrido foi na usinda de Itaipu devido a falha das linhas abastecidas de Furnas. Os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espirito Santo, MInas Gerias, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Minas Gerais, partes de Salvador, do Paraguai e do Uruguai. Incrivel, como o único fato que debatiam era os relampagos e grande ventania ocorria na manhã do mesmo dia. Então, fala-se novamente e de novo do tempo.
Alguns dormiam pertubados com o terrivel calor. Outros, reclamavam da falta de luz. E tantos buzinavam nas avenidas. Pessoas ficavam perdidas meio a escuridão, com dificuldade de pegar transporte e sem nenhuma segurança.
Madrugada de quarta-feira, a luz volta. Alguns falam comemorando a sua volta, engraçado eram 3 hs. Recorrer do dia, conversas e mais conversas. De novo e outra vez, o tempo. A população metropolitana constrangida com a tamanha desorganização nas ruas, a falta de sinalização, o pouco policiamento e a futura falta de água.
Enfim, mais um aviso para os porcos humanos.

sábado, 7 de novembro de 2009

Madrugada de uma noite quente. Ao tentar fugir dos pensamento distantes, prostasse nos livros. Pois bem, quantas frases bem postas, e tanta imaginação, outros mundos. Palvras complicadas. Pega-se pois um dicionário, o mesmo vindo de longe. Então cai dois pequenos papéis, lê-se o seu nome. As palavras escrita a caneta azul. Era tamanha sensação ao ver aquilo manuscrito do longe, afagava o peito. Despertava a saudade doida. Era tão pouco escrito, talvez para evitar o sofrimento.Mas ao ler, sofria muito. E apaziguava-se. Ao fim, lia-se: "Te amo muito, só Deus sabe o esforço que tenho feito para suprir a falta." Dobrou e guardou-o ao peito, derramando-se em lágrimas de saudade amada.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

a dois.

Eles se encontrarão sem muita explicação. Ficaram conversando a noite inteira, até que na madrugada sentiram um forte desejo. Seus olhares se intercalaram e ele tentou sentir seu cheiro, foi então que ele cheira o pescoço dela e logo as mãos começam a invadi-lo também, até ir descendo lentamente e chegar aos seios. E dá o primeiro beijo. Tão caliente, com todo o corpo unido. As linguas estão cada vez mais agressivas e as mãos mais pedintes. Ele acaricia a barriga e levanta a blusa dela. Desce agora beijando o corpo desta. Devagarinho, retira a calça dela e acaricia as suas pernas. Por um instante lhe dá um beijo e as mãos dela vai retirando a sua blusa. seus peitos ficam unidos por algum instante. Até ele descer com as mãos aos seios e ela acariciar as costas dele, descendo e arrancando as calças. Por um instante ele começa a passar a lingua nela, que geme baixinho. De súbito ele sussura no ouvido dela, ela permite que ele tire a calcinha. De leve, ela tira a cueca. Ele beija-a dos pés até as coxas, subitamente pulando até a boca dando um beijo bem molhado. Ela delira. De repente ele desce e lhe faz uma oral. Ela geme e garra no cabelo dele. Até ela ficar bem excitada. Logo, devagarinho ele começa a penetra-la. Ela arranha as costas dele. Ele retira lentamente, e depois enfia o pênis até os dois gozarem juntos. Eles se arrepiam, e gemem. Permanecem ali naquele momento. Ele beijando-a ela delirando.
Era tudo tão sublime, o beijo, os corpos, a brisa do mar e a pequena lua. Eles se abraçaram e pensaram assim.

domingo, 1 de novembro de 2009

O cara da praia

Estava sentada lendo tão atenciosa que só o reparei pela metade... Lá estava sentado na areia branca, ouvindo alguma música e olhando o mar. Tão belo, riso singelo. Estupendido! Coisa de filme no Havaii sem ondas altas e muitos surfistas na beira da praia. Era simplesmente a beleza que se deseja ver ao chegar em casa depois do trabalho. Um corpo incrivel coberto por areia. Alguns segundos apos a visualização. Ele correu para o mar, suas pernas tão definidas e uma bunda...ah! quantos musculos. Por um instante não deu mais para vê-lo. Ao retornar passava a mão nos cabelos. Espécie dos deuses. Instigava todos que ali estavam. E as mulheres todas tão atentas ao seu sentar na areia...um verdadeiro filme.
O tempo reagia a seu favor até as 13hs. Mas por consequinte o vento bateu e levou o livro abaixo, foi quando vi seu o Corpo parecia menos masculo, o cabelo não tinha um encanto, a música já não se sabia. Ao reparar elec chupava um pirulito indiscreto. E olhava ao contrário do mar. Mas parecia tão claro, o belo de quão sensato e menino carinhoso tinha as mãos ao redor de uma outra com tanta delicadeza. Que o tornava tão sem graça com a nuvem escura, ela já não podia ser de outro alguém.