domingo, 30 de agosto de 2009

É quando me dou conta, do quanto é necessário aquela presença. Meio calada, pouco fria, mas ela. Mas sempre ali, deitado ao meu lado. Algumas vezes riamos das coisas transmitidas pela telinha. Outras discutiamos quem iria escolher o que assistir, outras só virava e dormia... do meu lado, ou do lado dela, unidas pela coberta. Era tão engraçado o acordar, já não nos viamos, mas sempre sabia que alguém olhou pra ti antes de encarar o dia. E aquilo lhe dava coragem, mesmo sem perceber. Ao cruzar das horas, alguns olhares penetrantes e outros caridosos. Pequenas palavras singelas e monte de palavras rotineiras. Faziam seguir o dia, até debater em quem conseguiu superar a noite. Mas era formidável cada gesto, e cada encontro de alguns minutos, até deleitarmos na imensidão da noite naquela cama.

sábado, 29 de agosto de 2009

Ainda falta aquelas palavras desconexadas.
As fitas de carnaval, as flores de março, os cartões de maio, as fogueiras de junho, os jogos de agosto. Fico com o frio de julho, sem dias marcantes. Mas começa a ter menos vento e mais
mar-e-cia.

domingo, 16 de agosto de 2009

atual união.

Já não cabia em mim tanto 'desassosego'. Pois, então, joguei-me por inteira naquele horizonte sem fim, esperando que nesta noite deixasse partir um pedaço de mim. Fiquei a esperar, mas nada acontecia. Não chorei, apenas escutei a sinfonia do mar. Era harmoniosa e outrora tão assustadora. Sentei na areia fria, e parei a observar. Incrivelmente, esse outro canto de lá. Pra onde irei em pouco tempo. As águas pareciam cobertas de piscas-piscas ou eram vaga-lumes. Tão lindo a união do moderno e antigo. Uma paz bagunçada. E a minha aflição, ia embora com os grãos de areia ao bater do vento.

domingo, 9 de agosto de 2009

Lá sei.

Sextas, sábados, domingos, terças e quintas, um dia e meio já deveria ser fato para uma suposta renovação. E é. Na casa da minha tia, na virada da esquina, no colégio central e na cidade natal, mas não no mundo virtual. Não sei extamente como anda as mentes daí,mas creio que em cada anoitecer tenha uma pergunta e várias interpretações de um mesmo sol.
Tão nostalgico quanto a falta de nostalgia. Essa espera por um dia melhor, mas não esses que antecedem, esses são tristes, vagos. Já no meio do caminho, tão completos.
Percebo, imagino que haja vários livros e alguns filmes dentro de cada cabeça dessa. Desde as 18 horas de qualquer dia, até aquele momento que terão que pegar um ônibus para outro lugar qualquer. É assim que permeia as atualizações do hoje. Ficam trancafiados entre neurônios e o medo do novo. Mas por que não expô-las? Sei lá.