domingo, 30 de agosto de 2009

É quando me dou conta, do quanto é necessário aquela presença. Meio calada, pouco fria, mas ela. Mas sempre ali, deitado ao meu lado. Algumas vezes riamos das coisas transmitidas pela telinha. Outras discutiamos quem iria escolher o que assistir, outras só virava e dormia... do meu lado, ou do lado dela, unidas pela coberta. Era tão engraçado o acordar, já não nos viamos, mas sempre sabia que alguém olhou pra ti antes de encarar o dia. E aquilo lhe dava coragem, mesmo sem perceber. Ao cruzar das horas, alguns olhares penetrantes e outros caridosos. Pequenas palavras singelas e monte de palavras rotineiras. Faziam seguir o dia, até debater em quem conseguiu superar a noite. Mas era formidável cada gesto, e cada encontro de alguns minutos, até deleitarmos na imensidão da noite naquela cama.

Um comentário:

  1. Imagino as pernas sendo trocadas sem querer e o quente da cama que só essa pessoa nos dá!

    ResponderExcluir