terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Joguei verde


E eu que pensava em quantas Ave-Maria iria ser a mim imposta, descubro:
Tem alguma coisa escondida no teu colarinho. 

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010




Sh believed!

*E essa que não é minha,  parece tanto.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Sobre carmas.

Não tem nenhum sentido, o que vai ser escrito. E por não tê-lo, retirasse da cabeça as inúmeras sinapses.
Exatamente nada acontecia, e algo modificava o presente. Eu via o passado. Por um instante, ria-se daquilo. Lembranças. São pequenas causas do ontem, e planos pro que virá. Hoje foi só morbidez. Sem solidão. "Morguidão" sim, esta a palavra vinda entre essas trocas de mensagens. Diria, eu queria atravessar o rio. Digo, eu quero mergulhar no mar. É mais nobre! Não há nexo, muito menos sensibilidade. Não que haja sensibilidade no nexo. Talvez haja nexo na sensibilidade. Contraditório, contudo real. A mente solta, solta mente e nada se compreende. E há o que entender. Há mais que razões, nesses emaranhados, vejo a vida com todo o seu meio e progresso. E sim, de um torpedo, uma linha, uma aula, um breve sentido. Por fim, sentido.

...e não, não quero me apaixonar.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Fora de Hora

Nem era tão tarde assim...

Entrou desejavelmente com o intuito de apaziguar aquela falta. Ela,  já o sabia. Era fora de hora. E lá estava ansiando pelo climax. Ele a viu.
Deixou cair o vestido ficando nua, nua e de escarpin.
Surpreendeu-se. Já tão próxima, sem falar nada. Atordoado e encantado deixou-se levar. O tocou candidamente, puxando as mãos dele contra seus seios e apertando-os. Logo empurrando-as. Beijando o pescoço, bagunçando o cabelo depois apertando sua bunda. E descendo a cabeça dele pelo seu corpo e parando a boca no seio e empurrando-o. Depois, o beijou rapidamente e desceu lambendo seu peitoral e mordendo devagar o abdome. Até que desce e lambe a virilha mordendo-a levemente. Passa a língua nos testículos e solta. Ela arrepiava-se e sussurrava algo  inconsciente.
Ele enlouquece e beija-a, em seguida passa a língua pelo corpo dela até a virilha, apertando a bunda. Vai lambendo até o clitóris onde fica girando a língua, depois chupa a vagina por um todo. E ela, gemia.
A excitação era tamanha que  logo seu pênis estava quase ereto, faltava algo. Ela o deu. Uma masturbação em torno de 9 minutos. Ele suspirava, gemia e acelerava seu batimento. Ela já com a vagina molhada e excitada, deu-se... Foram várias enfiadas em pé, gemidos, apertões. E o gozo não vinha, e isso os incitava ainda mais. Outras sentados, ela cavalgava sem parar, ele chupava seus seios grotescamente. Deliravam! Ela levantou-se ele a pegou no colo e continuaram agora de pé novamente, ele a empurrou na parede e logo ela levantou uma das pernas ao pescoço dele, era um bom encaixe, eles gemiam. Eles gozavam. E continuavam a  apaziguar o desejo.
Logo, eles deitaram e respiraram profundamente, ele ria.
Ela levantava-se sem dizer nada, pegava o vestido, e saia. Ele ficava a olhar bestificado.

...e, eu sonhei de olhos abertos.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Era como se olhasse pela fechadura. Mas todo espaço era grande e vazio. Alguns zumbidos de vozes humanas a celebrar, não se sabe o quê.
O vento pairava calmamente como se tivessse a vontade de deleitar sobre aquele corpo. Só o que era mais belo, por ser oculto e misterioso. Era um brilho irradiante por de tras da árvore escura. Era ela, a deusa dos amantes, o cobertor dos namorados, a tela cheia enamorados. Alguém a esperava. Pela sua imagem alva e bela.
Contudo não sai daquele ponto. E o olho permanecia tenso pelo buraco. E a sensação era que ela, tão bela, se exaltava, sensualizava ainda mais tal beleza. Como pode engrandecer-te tanto? Só algo único, como ela. Quão bela, Lua.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Eu tinha algo pra dizer, mas os gritos do dia tiraram de mim.
E sobrou isso.
Eu vi ali algo real.

sábado, 20 de novembro de 2010

A Suprema Felicidade- Jabour

"-Vô, o que são aquilo no céu?
-São estrelas!
- Tem muitas delas ai no céu.
-O céu é infinito.
- E o que é infinito?
- É o que não acaba nunca, nunca morre.
- Vô gente infinita num morre nunca né..."

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Fazenda pequenina

Eu, numa fazenda pequenina,
Logo embaixo um riozinho,
Com saudade de uma menina,
No canto do passarinho

No rio a nadar,
Na roça a capinar,
À noite um violão,
Cantando a voz da canção

No campinho, futebol
Com os amigos a brincar
Na praia um farol
No rio, índio a pescar...
                                            BY: IURY PEIXOTO



quarta-feira, 6 de outubro de 2010








"Mas quem tem coragem de ouvir e amanhecer o pensamento.
.E vai criar o mundo com seus moinhos de vento."

terça-feira, 14 de setembro de 2010

É amor, muito amor.

É chegada a hora, que você reconhece a diferença entre atração, paixão e amor.
Ah! O amor...
Ele não é um mero olhar analisador, que define suas curvas e lhe torna gostosa. Não é a aspiração pela noite de desfiles com o cara dos olhos bonitos e o cabelo liso. Ou a tara por um lugar escondido, onde haja espaço para uns balanços ritmicos e exaustivos. Não é feito de momentos em que você diz alguma resenha ou pede algo pra beber. Isso dai é a atração, o instante vivido.
Ele não é a busca pela maquiagem mais perfeita que lhe deixa linda. Não é a possessão pelo cara escolhido. Ou a vontade de pegar no corpo desejado até chegar a uma transa. Não é feito na busca de frases certas ou na dúvida do que comprar de presente. Isso daí é a paixão, o momento partilhado.
O amor é passivo e abrasador. Te remete a situações sem tempo certo, sem medidas. Te deixa boba quando ele diz "minha", deliranto quando ele diz "só você" e iluminada quando te beija.  É racional quando sente a pureza e sinceridade. É carente, ciumento, mas não doente. É doer que te faz crescer, é luz pra um novo amanhecer e te levanta cada dia mais humano. É a força que te faz correr riscos. E se em ti habita, lhe deixa a vontade. É aquilo que se soma o gostar, o querer bem e o te ver feliz me faz tão bem. É esta ao seu lado, mesmo distante. É querer seu colo sem porquê. É ser você a melhor parte dele. Ah! Esse tão sei lá... quando eu digo, eu te amo.. meu amor.




ai minha paixao meu amor minha vida o sentimento que eu mais gosto de sentir








como eu te amo.




"Num sei se a saudade fica ou se ela vai embora."

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

"O mais terrível"

Devido o dia, e a incansavel busca por algo, lembro dos outros neste e posto aqui.

O mais terrível não era a menina me chamando de "tio" e pedindo um trocado,  ela de pé no chão no asfalto e eu no meu carro de bacana. O mais terrível não era eu escolhendo a cara e a voz pra dizer que não tinha trocado, desculpe, como se a vergonha tivesse um protocolo que a absolvesse. O mais terrível foi que ela cuspiu na minha cara. O mais terrível foi que ela era tão pequena que a cusparada não me atingiu.
Somos boas pessoas, bons cidadãos e bons pais, mas somos tios relapsos. Nossas sobrinhas e sobrinhos enchem as ruas de nossas cidades, cercam nossos carros, invadem nossas vidas e insistem que são nossa família, e não temos nada para lhes dar ou dizer, além de esmola ou "desculpe". Na família brasileira "tios" e sobrinhos têm um dialogo de ameaça e medo, revolta e remorso, e poucas palavras. 
Nenhum consolo possível, nenhuma esperança, nenhuma explicação. O que dizer a uma sobrinha cuja cabeça mal chega a janela do carro e tenta cuspir na cara do tio? Feio. Falta de educação. Papai do céu castiga. Paciência, minha filha, este é apenas um ciclo econômico e a nossa geração foi escolhida para este vexame, você aí desse tamanho pedindo esmola e eu aqui sem nada pra te dizer, agora afasta que abriu o sinal. Não pergunte ao titio quem fez a escolha, é tudo muito complicado e, mesmo, você não entenderia a teoria. Vá cheirar cola, para passar. Vá morrer, para esquecer. Ou vá crescer, para me matar na próxima esquina. 
A história, dizem, terminou, e os mocinhos ganharam. Os realistas, os antiutópicos, os racionais. Ficou provado que a solidariedade é antinatural e que cada um deve cuidar dos apetites dos seus. Ou seja: ninguém é "tio" de ninguém. A família humana é um mito, o sofrimento alheio é um estorvo e se a miséria à tua volta te incomoda, assina a TV a cabo. Ninguém é insensível, dizem os mocinhos, mas a compaixão não funciona. Todos esses anos de convivência com a dor dos outros, que deviam ter nos educado para a compaixão, nos educaram para a autodefesa, para cuspir primeiro. Os bons sentimentos faliram, dizem os mocinhos. Confiemos o futuro ao mercado, que não tem sentimentos, que tritura gerações entre seus dedos invisíveis, pra que se envolver? Afasta do carro que abriu o sinal. 
Mas mais terrível do que tudo é eu ficar aqui, escolhendo frases para encher o papel, até cuidando o estilo, já que é domingo. Como se fizesse alguma diferença. Como se isso fosse nos salvar, o tio da sua impotência e cumplicidade e a sobrinha anônima do seu destino. Desculpe.

Luis Fernando Veríssimo (segundo o Pepe)

sábado, 17 de julho de 2010

aos não presentes, que não merecem nem um post.






I HATE YOU, dad.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Open your eyes

Lembrando  Shakeaspeare e envolvida com one tree hill vejo a quanto tempo estive com os olhos mascarados, pois dizer fechado é tamanha burrice. Por um instante você se depara com todas aquelas escolhas, era tudo o que você queria o que mais queria, ao menos assim achava.  Havia uma capa e havia um mundo se realizando. Era belo, tal aquela sensação agora sim. E depois agora não. Ou melhor, o quê agora? Sempre aquela história de Cecilia Meireles. E você as vezes, erra ao escolher, era melhor ter sido isso. O aquilo é distante e chama atenção, pois o desconhece. E não é tão bom assim conhecê-lo. Minto, é sim, surpreendente. Vivê-lo que não é.  Talvez não seja o fim do mundo, afinal ainda morrem crianças na África. Pra quê ir tão longe, se eu posso ver as crianças morrendo de frio e fome na esquina. Num é lamentações, nem se quer dizer que sou vitima da minha própria escolha, já é tão sem nexo. O problema, talvez um método de resolver, é que os olhos não tinham um campo de 180 graus, e agora os têm e simplesmente, não tem mais uma voz firme de dizer, eu volto. Até que o coração anseia. 
Quem sabe seja apenas uma questão de Los, 'quando tem já não quer mais'.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

5 coisas

Deixa eu te ver,
Me faz te sentir,
Deixo-te aproximar,
Me faz te seguir,
Então, deixa eu dizer...Vem!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Questões de sempre.

Estava perambulando pelo mundo virtual e dei de cara com um titulo de um blog: Vivo pela vida.
Fiquei a me perguntar viver em beneficio da vida? Ou esta vivo por ser beneficiado por ela?
Logo depois tinha a seguinte frase: Por que você vive? Pelo que você vive?
Eis a questão do viver, talvez responderia pois nasci e pela felicidade. Tão discrepante na atual circustância que é melhor parar e refletir. Talvez se a pergunta estivesse no passado saberia respondê-la, ou mesmo não. É um mero talvez. Os sonhos de Cesár não foram os de conquistar Roma sempre, mas eram sonhos e não como ele viveu. O que já uma outra questão. A convicção de Noé não foi sempre a da arca. Mais uma questão. Janis Joplin não se drogou até a morte por que queria sentir o ápice da vida. Uma entrelinhas.
Você sempre dá voltas e voltas nas suas respostas, as vezes quando achas que sabe uma das tantas, por um outro instante era apenas sonhos. Quem sabe na fase chamada, a experiência da voz um pouco mais de vida seja dita foi vivida pela vida.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Algumas pessoas simplesmente não tem desejo algum. E outras o tem mas não sabem como trabalha-lo.
Tantas outras o desejam.
É comum ver o dia na grande cidade tão perto da natureza. Uma correria cansativa, daquelas que ao anoitecer nem o brilho da lua no mar te faz querer abrir os olhos. A vida passa sem ser visto vida. Engraçado como homens e mulheres dividem um mesmo terreno pós tantos questionamentos. Para uma primeira visão é sim uma conquista dos modernistas,  mas os contemporâneos ressaltam não leiam o que está escrito você verá o quão atrasados ainda estamos. Muda de rua e continua com a mão balançando por um outro ônibus. É o dia a dia afinal, pessoas vivas e não a vida.  Num saberia dizer se vale a pena, mas tantos daqui dizem que sim e não saberiam estar - pois viver é de fato uma forte palavra- numa cidade como a minha, num mundo como o meu. E eu estou sempre lá, e por ser forte e definida como um desejo, eu vivo lá.
...e se você tem um desejo, guarde-o ao peito e faça ser.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

"-Se sua poesia é mentira e veste o nada que coisa triste, frustante e vã a nossa vida.
Mais desesparador é ver que em quão beleza, simplesmente não enxergo.
-Então não veja beleza das sombras.
Tentarei pois, há mais coisas supõe a nossa visão.
-Olhe que o poder é a probabilidade da vontade se realizar.
 Então, tentai doce perfume baiano de dendê."

quinta-feira, 1 de julho de 2010

enough

Já passam algum tempo desde que todos nós estavamos reunidos. Era incrivel o quão cada um conseguia consiliar seu tempo. Era a cada vida preocupante com a sociedade e uma única para suportar tudo.
Por mais que nada acontecesse, sempre havia uma magia. E riamos sempre, mesmo que chorassemos.
Havia historias a ser traçadas e o sonho em comum: fazer algo pelo mundo. Quão intenso era aquela união. O engraçado é que já são 3 anos desde o última hora, e nós nunca planejamos nos reencontrar. Porém vemo-nos, não quanto antes, não como queriamos. Mas pela insistência do destino, pois pelo traçar dos nosso dias coincidência é pouco, encontramo-nos com rapidez e encanto em alguma esquina ou supermercado. E o que há de mais belo é que meio a tanta mudança ainda conseguimos ser os de antes e talvez os de sempre.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

O mendigo e o seu livro.

A imagem é feita da janela de um ônibus as 15:40 da tarde, próximo a uma DP.
Um homem com aparência de 57 anos sentado do outro lado da rua próximo a um viaduto, mas exatamente naquela mesa e cadeira de cimento. Sua barba denunciava o tempo que não usava um banho. Provavelmente não se alimentava direito, e pelo visto devia dormir pelas ruas, quem sabe naquele viaduto. Para um primeiro olhar, ele era igual a todos outros que se encontram espalhados pelas ruas, no entanto este tinha em suas mãos o processo de um futuro mais justo. E por sabê-lo, mantinha seus olhos fixos aquelas letras e imagens. Era impressionante o quanto ele analisava aquele objeto. Não se sabe se ele entendia o que ali estava escrito, mas o importante é o quanto ele estimava por aquele instrumento colorido. Como se tivesse descoberto um tesouro e ali, mantesse todo  um trajeto pra viver, talvez imprimisse naquelas folhas lisas uma casa coberta, com uma cama quente e um café fresco, ou uma familia com netos correndo pela casa e filhos gritando. Não se sabe o que aquele senhor pensava ou o que ele lia, ao certo só sabe que  ao passar do ônibus pôde se observar o titulo do livro era alguma coisa sobre história.

domingo, 23 de maio de 2010

Desprendendo-se do passado.

Será que cada neurônio identifica um momento, um ser, um local?
Algum dia, terá talvez uma resposta.
Agora, acho que dentre aqueles todos que foram se degenerando ao decorrer dos anos, este ficou e pelo que vejo ficará por muito tempo. Assim, como um belo companheiro que avisa que mesmo que mude a quimica, será ele menos intenso, mas ele.
Com quanto, chego a ver que não são essas células que informam o retorno do velho passado. E sim, o involuntário órgão tão turista. Na sua complacência diária, nos traz a tona o ontem. E machuca, não pela sístole, mas pela não passagem da bendita hemácia muito esperada. E sendo hoje, sofre diástole. Continuará assim, um ciclo? Amanhã não.

sábado, 15 de maio de 2010

Pequeno póquer.

Já era o momento final, a dita última cartada. Os jogadores se olhavam indiretamente e pensavam qual tinha a maior carta. Restava apenas uma, e dezenas de placas amontoadas no tabuleiro.
O cara da esquerda estudava as possibilidades da vitória. E todas aqueles dezenas poderiam ser a saída das dificuldades terriveis que o perseguia. O outro, analisava cada olhar e movimento da face do inimigo tentando descobrir por onde apostar. Alguns olhares constantes e ameçadores, até que o banqueiro diz... É a sua vez.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

terça-feira, 11 de maio de 2010

Um ciclo renovavél

O homem ao decorrer de sua vida caminha por encruzilhadas e retas tão distintas, alguns circulos são formados outros desfeitos e outros somente retas sem um ponto final.
Torna-se bicho, canibal da própria espécie. E em si, o grande por fazer uma nova descoberta, mas qual? A de que novas particulas podem modificar reduzir as horas tarefais do corrido planeta terra? Ou que a sua tão sagaz inteligência ajudará a reduzir o seu tempo no planeta terra. É incrivel a ambiguidade dos pensamentos, tanto aço, metal e pequenas peças, cada vez menos células, menos particulas vitais, menos vida.
A matéria inanimada proliferasse destruindo o dito, pulmão do mundo, enquanto o ser racional envelhece no espaço anatômico morto. Mas eis que chega o fluxo da vida e leva sua porcentagem pra lá, numa simples questão de analisar, roubar, matar exterminar o que não está fazendo bem...mal a sua raça quase extinta no pequeno espaço anelar. E de volta, as noticias se expandem, há vida no espaço vivo. Parece irônico, no entanto faz algum sentido, para aqueles amantes das significancias. Em algum espaço, de qualquer matéria vital, alguma parte sempre vive e outra sempre está em extinção.Um ciclo infindo, porém reciclavel.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

...sem sombra de morte.

Um dia seco, meio a uma miragem na caatinga, aquela água limpida mas com o gosto salgado dos restos do gado desnutrido. Não que os olhos brilhem quando pensa enxergar tão coisa, mas eles iluminam um caminho escuro. O tal burraco da constelação. E Piscam-se os olhos, perde-se as miragens, criam-se imagens. Um belo céu, num dia de sol e água doce brotando das pedras e a natureza quão bela ao seu redor. Seres humanos de mãos dadas, andando sem disparada por entre as avenidas de um lugar qualquer. É quando a vida não é, de certo, vivida. Abre-se os olhos, faz frio, o ar não é úmido e o vento não te abraça, apenas te empurra pra algum outro cosmo.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Meio sináptico.

Sempre era cedo, que o sol brilhava tão claramente e se foco de luz, nos esquentava naquelas manhãs. Não importava o dia, tudo ocorria aparentemente igual, mas com uma nova historia, uma velha piada e os olhares mais amantes. O mundo era ali, não importava se falassemos sobra o outro lado, aquele chão era a nossa terra. E riamos cada hora. As palavras constantes, os olhares intensos e as criticas as melhores zombarias...os melhores encontros. O viver!
Por que em cada dia alguém deve-se lembrar de uma coisa ou outra. De detalhes ou mesmo mirabulantes feitos, por que nunca morre. É disso que sinto saudade.

"A maior parte da nossa vida é uma série de imagens.
Elas passam pela gente como cidades numa estrada.
Mas algumas vezes um momento se congela e algo acontece.
E nós sabemos que esse instante é mais do que uma imagem. Sabemos que esse momento e toda parte dele, irá viver para sempre."

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Duo.

Num país capitalista onde as pessoas são divididas em classes, e as escolhas são impostas a cada virar de esquina percebe-se o desvario humano. A situação da dúvida ocorre desde quando você acorda e não sabe se chove ou faz sol até o adormecer. Somos dúbios por consequência de um querer imenso. Antes de tornamos consumistas, queriamos o brilho do sol quando chovia, ou o frescor da chuva quando o sol ardia. Tornamos a nação da discórdia em dias normais, somos reino da solidariedade na turbulência. Uma questão de dualiadade. Pensamentos e ações distorcidas e um simples mistério por onde ir? O que dizer? As vezes só aparece as mais complicadas situações, as fáceis se esvaem por parecerem tão sem nexo. E é o que se deve fazer... anexar o que te faz bem para viver nesse pouco tempo.

"Os caminhos mais complicados são os certo a ser feito."
O sol de cada dia

domingo, 11 de abril de 2010

Onde eles estão agora?


"Além da noite a me proteger.
Escura como o inferno de pólo a pólo.
Dou graças a quanto os deuses possam ser
Para a minha inconquistável alma.
Nas garras cruéis da circunstância
Não recuei, nem de mim cresceu um grito.
Sob os golpes da sorte que o alcançam
O meu crânio sangra insubmisso
Para além deste lugar de choro e ira
Avulta tão somente o horror das trevas
E a ameaça dos anos, apesar disto
Me encontra, e encontrará mais destemido
Não importa quão estreiro o portão
Quão carregada a sentença de castigos
Sou eu o senhor do meu destino
Sou eu o capitao da minha alma."

Willian Henley.

domingo, 4 de abril de 2010

O espaço de cima

Primeira visão: o mundo é grande.
Segunda visão: quão belo o verde e azul, misturado ao amarelado da areia.
Terceira visão: Explendido contraste entre o branco das nuvens e a mistura da cidade.

Ninguém caminha na Terra de Jah, nem passáros passam para cantar.
Há um amontoado de manchas brancas flutuando no azul imenso.
E monstros gigantes deslizam por entre eles.

Outra visão: uma maquete bem feita de um lado. Pequena faixa verde e água escura. Uma massa negra em vários contos, mas ainda assim o branco das nuvens flutua no azul claro. Fazia sol.

Continua sem visitantes, ainda assim sabe dos monstros que perfuram o azul esbranquiçado.
Faltava o som alegre, tudo era turbulência.
Mas belo, singelo e mortal.


Uma última visão: Deve haver algum menino lá embaixo acenando e gritando: manda um presente pra mim.

E o que é de certo primeiro, finaliza, agradeço-te Grande Rei pela beleza da mistura e a delicadeza dos detalhes.


sexta-feira, 26 de março de 2010

Bobo.


A beleza de ter e não estar. É sutil.


"Thais sei podemos ter nossas brigas mas tudo nao passa de grandes bobagens eu te amo garota como nunca amei ninguem o meu amor por vc so aumenta a cada dia mais e mais vc e tudo que eu sempre quis vc e a pessoa perffeita pra mim vc e tudo que sempre pedi sem vc eu nao consigo mais viver a distancia e a saudade pode nos atrapalhar um poco mas daqui uns dias vamos estar bem juntinhos e curtindo bastante o nosso tempo vai ser tudo tao perfeito como sempre foi nossos momentos inesqueciveis Te Amo tanto Thais que vc nao tem noçao do tamanha do meu Amor por vc faria de tudo pra fikarmos juntos fasso de tudo pela gente meu Amor


to Morrendo de Saudades

te Amo eternamente minha menina"

quarta-feira, 17 de março de 2010

Hey man...
How are you in heaven?



-


segunda-feira, 1 de março de 2010

Apenas um.

Você tem um sol radiante e reclama que demora a chover. A chuva quando cai parece incessante.
Nunca parecemos satisfeitos. O objetivo mais próximo é sempre um novo ponto de partida.
As vezes não sabemos o quanto devemos avançar e acabamos estrapolando nas passadas. Aqueles alguns quilômetros, deveriam ser apenas metros. É como se quisessemos que o pôr do sol demorasse mais alguns instantes ou que a lua cheia permaecesse com o mesmo brilho da sua aparição pela madrugada. É egoista essa maneira de querer o agradavel por tempos duravéis. Contudo, é o que se deve querer ao viver. A vida já é tão simples de se complicar.
Esquecemos o fato que algumas estradas podem ter mais pedras e outras águas limpidas, contanto as pedras são pequenas, mas a profundeza das águas é tamanha que te afoga e por mais que tente boiar você demora instantes pra perceber que a correnteza só que te puxar mais um pouco para perto da beira, onde você possa despertar para o instante que é melhor desgarrar dos instantes imagináveis de beleza e recontar aqueles quilômetros até o metro desejado. Basta só querer acordar e enfrentar o sol brilhando forte nos seus olhos ou a chuva encharcando seu cabelo.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Espaço da partida.

Meu bem...
aqui faz sol.
Muito sol, não estou aguentando o calor. Rio de Janeiro acima de 40ºC. Será que o mar vai ferver algum dia, assim como era no periodo da sopa primitiva? Aproveito-o por alguns dias, longos dias.
Ontem, a banda tocou alguma coisa sobre Pierrot, me senti feliz em não ser Colombina. Eles sofreram. Meu sofrer é de saudade, meu amor esta seguro. O mantenho sim. Em mim, em ti. Unidos por laços estranhos. Meu bem, homens musculosos e lindos desfilavam de mulheres pela avenida, mulheres pairavam com pranchas de surfista. outras com cabelos rosas. Plena alegria, mas eu nem ria tanto. Falta-me algo, aquilo que insisto por três anos. Hoje o dia amanheceu mais lindo, e muito mais quente. A areia estava branca e fina, o mar era de um azul belo. As pessoas comemoravam um carnaval que terminava por data. O trio passava na orla e todos se animavam. Plena alegria. Algum som, um velho som. E as margueritas sambavam em alto estilo pela avenida.
Meu bem, esse foi um pouco do carnaval que passou, sem bom som e sem meu Pierrot.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Desejo...3

E agora já parece manso esse mar. Essa imensidão de água.
Talvez tenha se acalmado, ou não. Meio branco, meio impetuoso. Tão glorioso.As pessoas não param para admirar, quem sabe já se cansaram. Parece monotóno. Não é. Cada onda que quebra, quebra num diferente coral, deve haver milhares.
A amplidão daqui não é a mesma de lá. Quem sabe é um novo desenho até o céu. O sol brilha mais forte desse lado. Do outro lado é mais escuridão, mais chuva. Alguns respingos, mas não é da chuva. Esta tão claro aqui. Tudo o que penso, é da brisa do mar. Nada me esclarece, pouco me acalanta.
Talvez deva me ir, antes que crie raizes. Não devo fazê-lo. A única coisa que devo, não posso descrever. A areia daqui é mais branca, mais grossa, mas suja. Lá é tão clara e me faz tão bem. Já nem sei o que quero dizer. É a ave seguiu ao norte e realmente, o mar se acalmou.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Desejo...2

É mórbida a posição do mar. Como se as ondas tivessem várias palavras pra dizer e não falassem nada. E mesmo assim, consigo ouvir. Talvez, a poesia que eu ouço é o vento que sopra ao meu ouvido. Palavras de alguém tão distante, nem ao menos sei, quem sabe desconhecido.
Nessa vastidão de areia poucas são as pessoas que habitam e destas nenhuma sei.
Quem sabe aquele passaro belo voe em direção a algum ninho. Ou esteja apenas fugindo de casa, dos seus problemas. Não tenho como descrever. Não consigo.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

He'll remember me tomorrow.....

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Inútil auto-ajuda

Antes de mais nada, saiba agradecer.
Agradeça!
Enfim, reveja um ou outro dia triste.
Memorize os felizes, e creia melhorará.
Perceba que inúmeros fatos podem ou não se repeti.
Vendo os novamente, refaça como uma nova história.
Ou não, re-viva!
Entenda o quão intenso são os instantes envolventes,
na medida que eles permanecerão sempre
a existir.
POr fim, tanto vago tentando aproveitar o máximo do presente, peça pelo que virá e sim, viva!