segunda-feira, 10 de maio de 2010

...sem sombra de morte.

Um dia seco, meio a uma miragem na caatinga, aquela água limpida mas com o gosto salgado dos restos do gado desnutrido. Não que os olhos brilhem quando pensa enxergar tão coisa, mas eles iluminam um caminho escuro. O tal burraco da constelação. E Piscam-se os olhos, perde-se as miragens, criam-se imagens. Um belo céu, num dia de sol e água doce brotando das pedras e a natureza quão bela ao seu redor. Seres humanos de mãos dadas, andando sem disparada por entre as avenidas de um lugar qualquer. É quando a vida não é, de certo, vivida. Abre-se os olhos, faz frio, o ar não é úmido e o vento não te abraça, apenas te empurra pra algum outro cosmo.

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