sábado, 11 de dezembro de 2010

Sobre carmas.

Não tem nenhum sentido, o que vai ser escrito. E por não tê-lo, retirasse da cabeça as inúmeras sinapses.
Exatamente nada acontecia, e algo modificava o presente. Eu via o passado. Por um instante, ria-se daquilo. Lembranças. São pequenas causas do ontem, e planos pro que virá. Hoje foi só morbidez. Sem solidão. "Morguidão" sim, esta a palavra vinda entre essas trocas de mensagens. Diria, eu queria atravessar o rio. Digo, eu quero mergulhar no mar. É mais nobre! Não há nexo, muito menos sensibilidade. Não que haja sensibilidade no nexo. Talvez haja nexo na sensibilidade. Contraditório, contudo real. A mente solta, solta mente e nada se compreende. E há o que entender. Há mais que razões, nesses emaranhados, vejo a vida com todo o seu meio e progresso. E sim, de um torpedo, uma linha, uma aula, um breve sentido. Por fim, sentido.

...e não, não quero me apaixonar.

2 comentários:

  1. adorei o nexo ausente e a perspicacia de se fazer determinante naquilo que espontaneo.
    Eu tb não quero me apaixonar
    mas quem me garante ...

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