sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Era como se olhasse pela fechadura. Mas todo espaço era grande e vazio. Alguns zumbidos de vozes humanas a celebrar, não se sabe o quê.
O vento pairava calmamente como se tivessse a vontade de deleitar sobre aquele corpo. Só o que era mais belo, por ser oculto e misterioso. Era um brilho irradiante por de tras da árvore escura. Era ela, a deusa dos amantes, o cobertor dos namorados, a tela cheia enamorados. Alguém a esperava. Pela sua imagem alva e bela.
Contudo não sai daquele ponto. E o olho permanecia tenso pelo buraco. E a sensação era que ela, tão bela, se exaltava, sensualizava ainda mais tal beleza. Como pode engrandecer-te tanto? Só algo único, como ela. Quão bela, Lua.

Um comentário:

  1. E nós comentando sobre tiros e morros e você vai além! Nos contempla com a Lua!

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