domingo, 11 de abril de 2010

Onde eles estão agora?


"Além da noite a me proteger.
Escura como o inferno de pólo a pólo.
Dou graças a quanto os deuses possam ser
Para a minha inconquistável alma.
Nas garras cruéis da circunstância
Não recuei, nem de mim cresceu um grito.
Sob os golpes da sorte que o alcançam
O meu crânio sangra insubmisso
Para além deste lugar de choro e ira
Avulta tão somente o horror das trevas
E a ameaça dos anos, apesar disto
Me encontra, e encontrará mais destemido
Não importa quão estreiro o portão
Quão carregada a sentença de castigos
Sou eu o senhor do meu destino
Sou eu o capitao da minha alma."

Willian Henley.

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