quarta-feira, 14 de julho de 2010

Open your eyes

Lembrando  Shakeaspeare e envolvida com one tree hill vejo a quanto tempo estive com os olhos mascarados, pois dizer fechado é tamanha burrice. Por um instante você se depara com todas aquelas escolhas, era tudo o que você queria o que mais queria, ao menos assim achava.  Havia uma capa e havia um mundo se realizando. Era belo, tal aquela sensação agora sim. E depois agora não. Ou melhor, o quê agora? Sempre aquela história de Cecilia Meireles. E você as vezes, erra ao escolher, era melhor ter sido isso. O aquilo é distante e chama atenção, pois o desconhece. E não é tão bom assim conhecê-lo. Minto, é sim, surpreendente. Vivê-lo que não é.  Talvez não seja o fim do mundo, afinal ainda morrem crianças na África. Pra quê ir tão longe, se eu posso ver as crianças morrendo de frio e fome na esquina. Num é lamentações, nem se quer dizer que sou vitima da minha própria escolha, já é tão sem nexo. O problema, talvez um método de resolver, é que os olhos não tinham um campo de 180 graus, e agora os têm e simplesmente, não tem mais uma voz firme de dizer, eu volto. Até que o coração anseia. 
Quem sabe seja apenas uma questão de Los, 'quando tem já não quer mais'.

Um comentário:

  1. Volte! Sei que aí pode ser maravilhoso, mas se é o que quer, VOLTE! E FIQUE!

    A foto é típica e muito boa.

    BEijoO.
    Só lembrando, estou sempre ao lado.

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