quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Erámos grandes.

Existe o momento que tudo de acaba? Parce que sim. Acredito em dependências. Possa ser que um determinado momento acabe ali, ou reine na memória por tempos. Tem épocas que ficam e ficam por tempos. E aquelas que nunca abandonamos, mas elas nos abandonam - até certo momento, é certo- e voltam ferozes em nós. Deve ser uma sequência da vida. Uma vez, conversando com um cidadão pertuntei o que era a vida pra ele, simplesmente respondeu-me:
"A vida é o nosso trabalho de condicionamento e salvação,
é através desse poder que ganhamos de presente sabe-se lá
de quem, que temos a oportunidade de nos redimir das coisas que
fazemos, sentindo na epiderme a dor do fracasso, da insegurança,
da maldade, do ódio, da ganância, do medo, da derrota, da perda,
mas a perda de que já que não possuímos nada??"
Diante a uma, duas, 96 horas aproximadamente, pensei mais, tanto mais que enlouqueci aos poucos. Essa coisa complicado de tempo. Como passado, presente e futuro conjugados no português. Amei. Amo? Amarei! Sem precisar de perfeição, quanto mais mais que perfeito. Rir aos delirios de cada virgula posta fora do lugar. Era energizante, fazia-me enorme. Mas bem, veja eu, meio as locubrações dos momentos fragilizava-me, remoia aos poucos de mim mesma, era a mistura das conjugações mal conjugdas. Pra num instante lembrar daquelas velhas palavras e só saber dizer, agora somos grandes.



Um comentário:

  1. Virar isso talvez seja chato. Lá na conclusão... Por agora a sensação é amena se compararmos com o que se diz. Pois bem... Talvez nossas formas de tempos são meras formas de organizações... Basta-nos,... viver. E todas essas sensações sendo sentidas, até porque é o que fazemos e nem temos como fugir.


    Bá!
    ...aff.

    [slensc]

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