quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

junç-ões

Vendo e revendo as velhas palavras, pensei.
Por que não pensar, quando se deveria não pensar. Penso!
E sentir devia também. Mas não, pensava.
Coração parecia murchar. Na virada de alguma esquina voltava-lhe o ar.
Era tão de plástico, que não sentia nada. Mas a mente sentia. Tanto que mentia.
Mentia não sentir, o que preferia exaurir. Esqueceu-se. Mais uma esquina e novamente outra mente.
Ia-se assim, recompondo e perdendo-se em cada virada de esquina.
Já não era mesmo, era pobre, outr'horas mesquinho.
Recuperando-se de um pequeno furo. Uma exalação.
Esvasiava-se e enchia. Envia e esvasiava-se.
O passado que lutava contra o fu-TU-ro presente.

3 comentários:

  1. essa é lógica ou "inlógica" da vida!
    Abraços...

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  2. Mas, é assim..
    Uma sequência de rítmos...Sístoles e Diástoles.
    Corações de plásticos também tem vida... e o melhor de tudo é que ao contrário dos corações carne que se desintegram, eles se reciclam!

    Até a próxima esquina.
    Bjo.

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  3. ...E o que se recicla dura para sempre...
    não só
    como os corações de plasticos...
    mas, talves, relogios...
    Que são o juiz da briga
    passado X futuro

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