quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

mas,

Desculpe-me a ousadia, mas inspiação vem e não vai.

E aquela imensidão de mundo é minúscula para o Senhor Ninguém, logo agora que as coisas andam tão distorcidas. Olha no relógio, parece tarde, mas ainda é cedo. Não tem muito o que fazer, mas pensa em tudo o que virá. A tarde é clara, mas sobre sua cabeça há nuvens de tempestades formadas.
É triste e feliz esse mundo. Mundo novo mundo. Pra ele será quase a mesma coisa de antes. Mas não, Lá distante uma sonoridade. lembrei agora não será.
'- Meus amigos cresceram, ficaram distantes. Perdoe o meu choro é sincero."
Bem aqui, nesse pequeno, por raiva grita fútil! Enxuga as lágrimas, não quer ser o fraco. Afinal nessa pequenez de mundo há esperança de ainda... Não, não. É medo, é fraqueza. Chora sem vergonha, mas trancado no seu museu.
Já são fatos e lembranças mal dormidas. Tanta idiotice, fartas e mentiras nem contadas.
Maldita mente!
Rebela-se.
Cai sobre o velho colchão. Chora tanto, que no seu pranto enxarca aquele velho manto. Parece sofredor. Que cabe numa estória de poetas. É triste, e a tristeza sincera que insiste arruina o palhaço. O clown agora é pierrot.
Vai anoitecendo.
Ele enfraquecendo e fortalecendo. De repente...
'o mundo não se acabou'.

2 comentários:

  1. Não sei a quem isso foi direcionado... rsrsrs

    Mas meu coberto enxarcado agora também chora comigo... E parece-me que o museu irá proporcionar mais lembranças e provavelmente mais lágrimas.

    O mundo não acabou. Se pensar em uma colônia de férias prolongada?!

    Não, não! Não ajudará...

    É realmente triste para o pierrot!

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  2. Eu não conto que meu quarto anda suado de frio;
    Parece estranho. E é.


    [A tinta da minha caneta preta chora, como não pôde chorar antes...



    te amo!

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