Não é bem assim fácil.
O amor que é dito no inicio, não é o mesmo de meses depois. Aumenta, mas aumenta também a realidaade. A pessoa já não é aceita como seus defeitos - ainda assim ficam. O encanto vai se perdendo, melhor, vai se transformando em algo critico, irreconhecido e sempre ouve se: não era assim. Falta alguma coisa. Alguém sempre esta errado e os dois sempre querem estar certo.
O amor vem, e eles não querem que vá. Ai briga, machuca, se irrita, engole. O amor ali quer ir. Eles choram, se desculpam... o amor permanece. E outra vez, outra briga, outro olhar. E o amor parece balançar, como um balanço vai e volta, como uma gangorra, desce e sobe... o amar vai sendo sentido, ressentido, amado.
Talvez seja essa graça-gangorra de altos e baixos que nos faz querer experimentar mais daquilo. Tem momentos que você se apaixona pela pessoa que ama, outras a amizade grita nos corações e quer permanecer sem entrelaços noturnos. Em amar você experimenta bem mais do que em transar. E o ficar é o fast food dos relacionamentos, que pode ser bom, mas em excesso causa problemas cardíacos, endócrinos e metabólicos.
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