Há um
mistério nessas coisas da
vida que se traduz em beleza oculta...
...ou tristeza longa com altos devaneios...
Nesse desbravar de caminhos num mero torneio.
Acende-se uma luz que só te insulta.
A luz do túnel do teu coração, que bate forte, mas sabes
que é vão, por um amor, uma vida, um
destino...
Não há especificidade, apenas coisas. E essas são tão abrangentes. A luz é quão
horizonte, e teu peito um labirinto.
Aquele labirinto perdido, como quando perde-se um amor ao
caminho, mas aquele caminho tão
distinto. ..
Te faz seguir teu
instinto. E tão feroz
parte-se ao léu querendo
alcançar um pleno plano.
Uma brecha de luz, um lar, um próprio
lugar. E em teu peito disritmia. Tua respiração
anseia.
E a vida começa
a divagar, como o pouso do pássaro,
e o dia cinza e as cores mortas.
Parece frio. Talvez, um peito vazio. Mas, há tons cinzentos e um descanso
no canto do pássaro. A
vida só refaz um ciclo.
E
logo, desabrochará mais
uma primavera.
-
Thaís Bitencourt
Edilaime Queiroz